Com os desfiles de blocos de rua cancelados em 2022, a cidade de São Paulo teve bares e bailes lotados e filas para entrar em festas particulares neste sábado
Redação Publicado em 27/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h31
Com os desfiles de blocos de rua cancelados em 2022, a cidade de São Paulo teve bares e bailes lotados e filas para entrar em festas particulares neste sábado (26) de carnaval.
Por causa da pandemia, a gestão municipal cancelou os desfiles de rua na capital paulista, mas manteve as festas particulares em locais fechados, que podem funcionar obedecendo regras sanitárias do governo paulista.
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Sábado de carnaval tem bares e festas particulares lotadas na cidade de São Paulo
As festas fechadas podem ser realizadas desde que respeitem a capacidade máxima de 70% da ocupação, exijam comprovante completo de vacinação contra a Covid-19 e uso de máscaras.
Segundo levantamento do SP2, deste sábado (26) até terlça-feira (1), estão previstas, pelo menos, 64 festas na cidade. 24 delas só nesse sábado. A maioria delas pagas.
No Jockey Club de São Paulo, uma dessas festas, chamada de “Carnaval na cidade”, registrou enorme fila na entrada, mesmo com ingressos custando de R$ 390 a R$ 1.300.
Na fila do lado de fora, muita gente foi registrada sem máscara, apesar das exigências sanitárias do governo de São Paulo.
A própria organização do evento registrou nas redes sociais os foliões aglomerados durante um show do cantor Thiaguinho, além de fotografar pessoas sem máscara dentro do evento.
Questionada, a Prefeitura de São Paulo disse que a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) emitiu alvará de autorização para o evento Carnaval na Cidade, que deve seguir as normas sanitárias vigentes.
“Os estabelecimentos e organizadores de eventos devem zelar pelo cumprimento dos protocolos sanitários vigentes. As festas e eventos devem se encarregar de exigir o comprovante de vacinação. Anteriormente, o passaporte era obrigatório apenas para eventos acima de 500 pessoas, mas foi ampliado para todas as festas e similares, independentemente do público presente, justamente pelo aumento de casos com a chegada da variante ômicron”, disse a gestão Ricardo Nunes (MDB).
“Os organizadores também devem limitar o público a 70% da capacidade do local. É obrigatório o uso de máscaras em todos os momentos em que as pessoas não estiverem se alimentando, além de disponibilizar álcool em gel e propiciar condições para a higienização do público”, completou a gestão municipal.
O evento no Jockey Club acontece todos os dias de carnaval na capital paulista, até 1 de março.
Alguns paulistanos reclamaram da liberação das festas pela Prefeitura de SP apenas para eventos pagos.
“Na verdade eu não gostei. A maior parte da população também não, porque privatizou os rolês. Pessoas que tem menos condições não conseguem curtir o carnaval, Porque, agora, tá bem limitado apenas para quem tem dinheiro, né? Apenas pra quem pode pagar”, disse a advogada Bianca Kriegel.
Na Vila Madalena, bairro boêmio da Zona Oeste da capital paulista, os bares também ficaram lotados durante a tarde deste sábado (26).
A Kaylaine Alves e a amiga levaram mais de uma hora de São Miguel Paulista, na Zona Leste, até o bairro e dizem que esperam uma folia mais animada no carnaval 2023.
“Eu acho que, com tanta perda, a gente merece um pouco de paz e comemoração. Espero que tudo volte ao normal, né”, disse.
A decisão de suspender o carnaval de rua de São Paulo foi tomada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) no início de janeiro, em conjunto com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), após outras capitais do país, como Salvador e Recife, também terem cancelado a folia pública nas ruas em virtude da alta de casos de contaminação com a variante ômicron da Covid-19.
A gestão municipal adiou para o feriado de Tiradentes, em 21 de abril, os desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte.
Com isso, a Prefeitura de SP vetou qualquer cortejo de carnaval nas ruas da cidade entre 26 de fevereiro e 1º de março, apesar de o ponto facultativo do serviço público municipal ter sido mantido na cidade até quarta-feira (2), às 12h.
O mesmo aconteceu na maioria dos municípios paulistas, que também cancelaram os festejos oficiais de carnaval, por orientação do Comitê de Contingenciamento do Coronavírus, órgão do governo de São Paulo.
De acordo com o governador João Doria (PSDB), as prefeituras paulistas devem acionar a Polícia Militar caso haja desfiles de carnaval clandestinos.
Segundo Doria, os grupos que insistirem em promover aglomerações ou desfile, infringindo determinação das prefeituras, estarão cometendo infração de ordem policial.
“O carnaval é uma decisão das prefeituras municipais. A orientação do governo do estado de São Paulo é que não houvesse nenhum tipo de manifestação pública, seja desfiles, bailes ou aglomerações celebrativas ao carnaval. E todas as prefeituras do estado, pelo menos as que tenho informação, seguiram essa orientação e determinaram, localmente, também esse princípio”, disse o governador na quarta (23).
“Se houver algum desrespeito, são as prefeituras que devem acionar a Polícia Militar. Porque, nesses casos, se foi por força de determinação legal, a desobediência é uma infração. E uma infração tem que exigir medidas que, neste caso, são de ordem policial, para evitar que aconteçam ou voltem a acontecer”, completou Doria.
Diferentemente dos blocos de rua, bailes, shows e festas de carnaval particulares estão autorizados na capital e nos 645 municípios paulistas, desde que os promotores desses eventos respeitem o limite de capacidade de 70% de ocupação dos espaços onde esses eventos acontecerão.
Além do limite de capacidade, as orientações do governo de São Paulo são para que seja exigido o passaporte da vacina na entrada dessa festas e os participantes usem máscaras durante todo o evento.
O adiamento dos desfiles das escolas de samba no sambódromo do Anhembi para abril também foi feito em conjunto com a Prefeitura do Rio, em janeiro.
Com isso, as escolas de samba do grupo especial de São Paulo desfilarão nos dias 22 e 23 de abril.
Os desfiles das escolas do grupo de Acesso I e Acesso II, que neste ano também desfilarão no Sambódromo do Anhembi, acontecerão na quinta-feira, 21 de abril, e no sábado, 16 de abril, respectivamente.
A temporada se encerra em 30 de abril, com o Desfile das Campeãs.
Acesso I
Quinta-feira, 21 de abril
21h – Morro da Casa Verde
22h – Camisa Verde e Branco
23h – Mocidade Unida da Mooca
00h – Independente Tricolor
1h – Estrela do Terceiro Milênio
2h – X-9 Paulistana
3h – Leandro de Itaquera
4h – Pérola Negra
Acesso II
Sábado, 16 de abril
20h – Brinco da Marquesa
20h50 – Camisa 12
21h40 – Uirapuru da Mooca
22h30 – Primeira da Cidade Líder
23h20 – Unidos de Santa Bárbara
0h10 – Torcida Jovem
1h – Nenê de Vila Matilde
1h50 – Unidos do Peruche
2h40 – Imperador do Ipiranga
3h30 – Amizade Zona Leste
4h20 – Tradição Albertinense
5h10 – Dom Bosco de Itaquera
Sexta-feira, 22 de abril
23h15 – Acadêmicos do Tucuruvi
00h20 – Colorado do Brás
01h25 – Mancha Verde
02h30 – Tom Maior
03h35 – Unidos de Vila Maria
04h40 – Acadêmicos do Tatuapé
05h45 – Dragões da Real.
Sábado, 23 de abril
22h30 – Vai-Vai
23h35 – Gaviões da Fiel
0h40 – Mocidade Alegre
1h45 – Águia de Ouro
2h50 – Barroca Zona Sul
3h55 – Rosas de Ouro
5h00 – Império de Casa Verde
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G1
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