A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Prefeitura de São Paulo, vai liberar, às 17h desta sexta-feira (25), as últimas faixas da pista local da
Redação Publicado em 25/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h21
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Prefeitura de São Paulo, vai liberar, às 17h desta sexta-feira (25), as últimas faixas da pista local da Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, na Zona Norte da capital paulista, que ainda estão interditadas por causa de um acidente na obra da linha 6-Laranja do Metrô no início de fevereiro.
No poço de ventilação, onde houve o acidente, as máquinas ainda trabalham pra retirar as pedras que foram colocadas depois do problema para conter o vazamento de água.
O tatuzão que escavava o túnel das obras do Metrô estava chegando nesse ponto quando um supertúnel de esgoto da Sabesp se rompeu e inundou todo o conteúdo interno da tubulação.
Após o problema, 170 milhões de litros de água suja começaram a ser bombeados logo em seguida para tentar esvaziar os túneis, mas o nível de esgotou voltou a subir e o trabalho precisou ser suspenso até a Sabesp fechar de vez a rede de esgoto na região.
Atualmente, os poços invadidos pela lama suja estão praticamente vazios e é possível ver alguns equipamentos que tinham ficado submersos durante a tragédia. A Acciona, concessionária contratada pelo governo e responsável pela obra, já sabe que perdeu toda a parte eletrônica dos dois tatuzões que estavam no local – cada um dos equipamentos custa cerca de R$ 150 milhões.
Três investigações estão em andamento apurando as causas da tragédia, nenhuma concluída ainda.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE), que investiga as causas do problema e os danos ao estado, deu 30 dias para o governo explicar as eventuais responsabilidades pelo acidente, os prejuízos e a previsão de atraso nas obras.
Na resposta, enviada no último dia do prazo, a Secretaria de Transportes Metropolitanos não deu uma previsão de atraso e disse que as obras nos canteiros da linha Laranja estão mantidas. As causas e responsáveis vão ser apontados pelo laudo que foi contratado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Mas o contrato entre o governo e o IPT para esse laudo ainda não foi assinado.
No dia seguinte ao acidente, em 2 de fevereiro de 2022, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos anunciou a contratação do IPT para a elaboração de um laudo independente que apontasse as causas do acidente. Mas, até hoje, o acordo não saiu do papel, como mostra uma troca de e-mails à qual a TV Globo teve acesso.
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G1
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