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Sociedade e órgãos públicos juntos pela segurança pública, é isso que esperamos do próximo governador

Tarcísio de Freitas. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Tarcísio de Freitas. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Fernando Sampaio

por Fernando Sampaio

Publicado em 06/12/2022, às 14h55


O paulistano quer mais segurança. Este foi, claramente, o recado que o eleitor da capital paulista demonstrou nas urnas. O fato é que o próximo governador terá pela frente o grande desafio de, nos próximos quatro anos, recuperar a sensação das pessoas viverem mais seguras, não só aqui na capital, mas em todo o estado.

 O primeiro – e mais importante – desafio de Tarcísio de Freitas, junto com o secretário da pasta da Segurança Pública, será olhar de forma ampla e concreta para o problema. E que, além disso, se cerque de pessoas, nos órgãos-chave da secretaria, dispostas a, junto com ele próprio, ouvir a população, realizando uma gestão compartilhada, de forma a reduzir, efetivamente, os altos índices de violência que torna insegura e assustada a população do estado.

Tomando como exemplo o caso da cidade de São Paulo, onde, de acordo com dados mensais atualizados pela Secretaria de Segurança Pública, os casos de roubo chegam a quase 12 mil, o total de veículos furtados ultrapassa 2.500 e mais de 50 pessoas são mortas, vítimas de homicídios, é importante que a questão da segurança pública seja amplamente debatida entre o poder público e a sociedade civil.

A população deve trabalhar sempre e cada vez mais em parceria com as Polícias Civil e Militar, além dos órgãos ligados à segurança do município, como a Guarda Civil Metropolitana. E, para que esta integração aconteça na prática, o papel das associações de bairro torna-se fundamental, já que seu escopo principal é detectar as demandas dos moradores de uma região e levá-las ao conhecimento das autoridades locais, cobrando um posicionamento rápido e lutando para que estas sejam atendidas. 

Cooperação e trabalho sério são o caminho para manter a população de São Paulo mais segura. E é isso que esperamos – e vamos cobrar – do próximo ocupante do Palácio dos Bandeirantes.

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