por Agenor Duque
Publicado em 20/09/2022, às 12h05
O período pré-eleiçõessempre foi marcado por discussões acaloradas não só entre os candidatos, mas também nos mais variados grupos da sociedade. O cenário, dividido, de modo geral em dois grandes blocos ― direita e “canhotos”; conservadores e liberais ― tem estado bastante movimentado, em especial devido às trocas de farpas entre os dois principais candidatos à Presidência do país e seus respectivos eleitores.
Pesquisas, que estão longe de refletir a realidade das ruas, circulam em longa escala nos mais variados meios de comunicação, fatos são distorcidos o tempo todo em busca de conquistar a confiança do eleitor, que, se for distraído, será presa fácil para “canhotos” incansáveis na luta contra a família, os princípios judaico-cristãos, a moral, os bons costumes, e o sucesso da nação brasileira.
E os ataques vêm de todos os lados. Os “canhotos” não dão trégua em sua empreitada para desmoralizar o atual governo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. De ataques pessoais a notícias distorcidas sobre seu governo e até por seu modo de falar, tudo conta na luta pelo poder protagonizada pelo oponente que não tem limites quando o assunto é ser eleito.
A bola da vez é o PIB[1] do país que impactado principalmente pelos setores da indústria e dos serviços, no último trimestre teve sua quarta alta seguida, crescendo surpreendentes 1,2%, acima dos 0,4% a 0,9% esperados, configurando o 7º maior crescimento mundial; o que representa R$ 2,4 trilhões contra R$ 2,249 trilhões do trimestre anterior. O crescimento foi o maior desde o 4º trimestre de 2020, tendo surpreendido, inclusive, o Governo e a equipe econômica. A projeção do governo é de que o PIB avance 2,1% ao ano. Ao falar a respeito do tema, veículos de comunicação defensores da “canhota” fazem projeção pessimista em relação à economia para 2023, sob alegação de que há incertezas produzida pelo pleito eleitoral de 2022, não sendo possível saber ao certo qual será a política econômica na futura gestão, sem contar os entraves que se podem vislumbrar nos cenários interno e externo. Dentre os principais desafios para a economia, elencam a elevação dos juros (com taxa básica de 13,75%/ano), previsão de menor crescimento da economia global e a falta de espaço nas contas públicas (pequena margem de manobra que estimule a economia num cenário de aumento de gastos).
Entende-se que essas eleições representam uma batalha que ultrapassa a realidade física e questões econômicas, e não se trata apenas de candidato “A” ou “B”. É uma batalha espiritual que está sendo travada. O que está em jogo não é simplesmente quem vai ganhar ou perder, mas o que o ganhador representará para o país e como e para onde o conduzirá. Aqui, não se pode evitar falar da importância da população cristã no cenário eleitoral.
As eleições de 2022 tratam, acima de qualquer coisa, do cumprimentode uma agenda; de pautas em defesa da quebra de princípios e valores judaico-cristãos; pautas contrárias à liberdade de imprensa e de expressão e ao Deus cristão; pautas em favor da corrupção, da impunidade (conforme mencionado pelo candidato petista ao sinalizar pela liberdade dos “meninos”, como se referiu aos sequestradores do empresário Abílio Diniz[2]), da libertinagem, e da liberação sexual (“[...] cada um de nós dança como quer, cada um de nós cuida do seu corpo como quer, porque afinal de contas o nosso corpo quer liberdade. A gente quer que ele tenha liberdade em fazer o que a gente se interessa”[3]). Daí a importância de os cristãos, como um todo, especialmente os protestantes, não afrouxarem as mãos nem bambearem as pernas, mas assumirem postura cada vez mais firme e ir às urnas como quem vai ao campo de batalha; não com espadas e escudos ou com balas, bombas e canhões, mas munidos de convicção de que seu voto definirá quem os irá representar e trabalhará em nome deles para construir um país do qual todos possam orgulhar-se.
Assim, quem quer um país cada vez mais justo, mais livre de corrupção, defende o Estado mínimo e a autonomia responsável do cidadão, mas também, quer que se mantenham a liberdade de expressão, a não regulação das mídias, a manutenção dos princípios judaico-cristãos e posiciona-se completamente contrário à libertinagem, liberação sexual, descriminalização das drogas, legalização do aborto, ideologia de gênero (principalmente quanto ao seu ensino a crianças), dentre outras pautas defendidas pela “canhota”, na pessoa do candidato petista, e seus associados. Quem quer um país melhor e com liberdade para continuar cultuando ao Deus cristão, votará conscientemente, elegendo como seu representante o atual presidente, agora candidatoà reeleição, Jair Messias Bolsonaro, não por ele ser o salvador da Pátria, mas porque ele é quem melhor representa os valores de uma sociedade decente, que se guia por bons princípios. E teme a Deus.
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[1] Produto Interno Bruto. Soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil. Fonte: PIB do país tem quarta alta seguida e cresce 1,2% no segundo trimestre de 2022 — Português (Brasil) (www.gov.br). Acesso em: 19set2022.
[2] Conforme discurso do candidato petista à Presidência, no último dia 17, na cidade de Curitiba. Disponível em: Ao vivo: Lula participa de comício com Requião em Curitiba (PR) - YouTube. Acesso em: 19set2022.
[3] Idem.
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