Promotores de Justiça denunciaram 18 pessoas nesta segunda-feira (27) por participação no mega-assalto a uma empresa de valores em Araçatuba (SP), no ano
Redação Publicado em 28/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h37
Promotores de Justiça denunciaram 18 pessoas nesta segunda-feira (27) por participação no mega-assalto a uma empresa de valores em Araçatuba (SP), no ano passado. Durante a ação, um policial civil morreu baleado pelos criminosos.
Dos acusados, segundo o Ministério Público, 15 suspeitos devem responder por latrocínio consumado, latrocínios tentados, incêndio e explosão. Outros três, além desses crimes, também vão responder por associação criminosa. Ao todo, 14 pessoas já estão presas preventivamente e quatro continuam sendo procuradas.
Após a operação, a polícia entregou o caso ao Ministério Público e agora os promotores fizeram a denúncia. A polícia deve começar uma próxima fase da operação com o material apreendido.
As penas referentes aos crimes praticados pelo grupo vão de um ano e seis meses a 30 anos de reclusão.
Durante a operação, a polícia investigou por nove meses como a quadrilha planejou o roubo à empresa Protege em Araçatuba, em 16 de outubro de 2017. Cerca de 30 criminosos incendiaram veículos para bloquear a saída de viaturas do quartel da Polícia Militar, que fica perto do local do roubo.
Os suspeitos também atiraram contra a entrada do quartel para impedir a saída dos policiais, e houve troca de tiros. Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e usou dinamite para explodir o prédio.
O policial civil André Luís Ferro da Silva, do Grupo de Operações Especiais (GOE), foi baleado durante a ação e morreu na Santa Casa da cidade.
Os ladrões também usaram um caminhão canavieiro para bloquear a pista da Rodovia Marechal Rondon, no sentido Birigui (SP) a Araçatuba. O grupo rendeu o motorista e deixou o veículo atravessado na pista, impedindo a chegada da polícia.
Na época, os criminosos, armados com um arsenal de guerra, explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 10 milhões. Câmeras de segurança registraram as primeiras ações do grupo.
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