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Mourão afirma ser contra autorização para militares receberem acima do teto

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira ser contra o acúmulo de remunerações acima do teto do funcionalismo para militares. Atualmente,

Mourão afirma ser contra autorização para militares receberem acima do teto
Mourão afirma ser contra autorização para militares receberem acima do teto

Redação Publicado em 31/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h32


Ministério da Defesa recebeu aval da AGU para mudar forma de pagamento, diz jornal

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira ser contra o acúmulo de remunerações acima do teto do funcionalismo para militares. Atualmente, o teto está em R$ 39,3 mil, mas o Ministério da Defesa consultou a Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se poderia aplicar um entendimento diferente para a regra. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

“Eu, claramente, sou contra isso aí em um momento que nós estamos vivendo. Se a gente estivesse vivendo uma situação normal, país com recurso sobrando, tudo bem. Mas não é o que está acontecendo”, disse Mourão.

Conforme a publicação, a Defesa argumenta que a mudança corrigiria distorções de militares da reserva que atuam no governo sem receber o salário do cargo ou apenas uma parte dele. A pasta defende que o limite seja aplicado de forma separada a cada provimento. Dessa forma, não seriam somadas a aposentadoria com salário pago pela função exercida.

A AGU deu parecer favorável ao questionamento, mas a equipe econômica do governo resiste em realizar o pagamento.

Mourão lembrou que há jurisprudência sobre o assunto que autoriza a prática, mas afirmou que o acúmulo não deve ser autorizado por uma “questão ética e moral”.

Orçamento

Documentos técnicos do Orçamento de 2021 mostram que o governo decidiu ampliar em R$ 2,2 bilhões a estimativa do orçamento do Ministério da Defesa, o que pode levar o orçamento da pasta para R$ 110,1 bilhões.

Por outro lado, áreas como Educação e Saúde teriam perdas significativas de recursos no próximo ano. Em relação a o que foi proposto pelo governo no ano passado, a redução da projeção de verbas do Ministério da Educação seria de 13%, enquanto a pasta da Saúde perderia 5%.

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Agência O Globo

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