O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que o Ministério da Saúde não tem condições de apresentar nos próximos dias uma data para o
Redação Publicado em 14/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h48
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que o Ministério da Saúde não tem condições de apresentar nos próximos dias uma data para o início da vacinação contra a Covid-19, como foi estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Mourão, o debate em torno dessa questão está “precipitado” e “polarizado”.
Mourão disse que o início da vacinação depende de uma série de fatores que ainda serão calculados:
“Acho que não (é possível apresentar). A data é o Dia D. Vamos fazer um exercício mental. Eu tenho que colocar a vacina em todo o território nacional. Não é só a vacina. Eu tenho que colocar seringa. Eu tenho que ter pessoal especializado distribuído, bonitinho, em todo o território”, disse Mourão, ao chegar no Palácio do Planalto.
“Quando você tiver com condições com tudo isso, está bom, (você diz) o Dia D vai ser dia 10 de março, vamos dizer assim”.
Em seguida, reforçou: “Acho que está precipitado. Mais uma vez está muito polarizado isso aí”.
No domingo, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu prazo de 48 horas para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informe a previsão de data para começar e para terminar o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Lewandowski quer saber inclusive a previsão de duração de cada uma das fases do planejamento.
Horas depois, o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, afirmou que seria “irresponsável” fixar uma data para o início da vacinação. Ele afirmou também que nenhum laboratório iniciou o processo de registro de imunizante na Anvisa.
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Agência O Globo
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