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Jesualdo revela preocupação para o retorno das competições: “Não vai haver igualdade”

O técnico Jesualdo Ferreira mostrou-se aliviado por enfim ter uma data marcada para os times de São Paulo voltarem aos treinamentos presenciais. Escrevendo em

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Redação Publicado em 21/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h42


O técnico Jesualdo Ferreira mostrou-se aliviado por enfim ter uma data marcada para os times de São Paulo voltarem aos treinamentos presenciais. Escrevendo em sua coluna semanal no jornal “O Jogo”, de Portugal, o comandante disse que está ansioso para o retorno e já planejou como isso deve ocorrer.

“Finalmente há uma luz no fim do túnel para os times do Estado de São Paulo, como é o caso do meu Santos. Jogadores, treinadores, todo o staff, foram chamados para cumprirem com os protocolos das autoridades de saúde, porque há, enfim, uma data para voltarmos ao trabalho: 1 de julho, se entretanto o número de casos não obrigar a um indesejável adiamento. Nesta fase, a ansiedade cresce, mas estamos nos preparando para o regresso ao trabalho, e já sabemos que o início será sem bola”, escreveu.

Jesualdo também aproveitou para compartilhar a sua preocupação com a desigualdade entre os times do Brasil devido a disparidade de datas de retorno as atividades. No Rio Grande do Sul, por exemplo, Grêmio e Inter já caminham para a sua oitava semana de treinos, e no Rio de Janeiro, o Estadual já teve até um jogo realizado, entre Bangu e Flamengo.

“Ao final de três meses e meio as equipes vão voltar aos treinos (três meses e meio!!!) e o que se pede depois, quando a competição voltar efetivamente (ainda não há datas) é que haja muita paciência por parte dos adeptos e dos analistas e que não haja conformismo por parte dos protagonistas do jogo. Não vai haver, com certeza, mas é certo que no reaparecimento das competições os times não estarão no mesmo nível que estavam antes. Entretanto, no Rio de Janeiro, entre algumas polêmicas, já se joga. E isto levanta a tal questão de que já falei: não vai haver igualdade quando voltarem as competições nacionais. Os clubes de São Paulo têm razão ao questionarem esta evidência. Também concordo”, finalizou.

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