Janaína Paschoal (PSL) falou na manhã desta segunda-feira (8), que pretende lutar por segurança e educação. Ela foi a deputada estadual mais votada em São
Redação Publicado em 08/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h42
Janaína Paschoal (PSL) falou na manhã desta segunda-feira (8), que pretende lutar por segurança e educação. Ela foi a deputada estadual mais votada em São Paulo, com quase 2 milhões de votos.
“Tenho muito interesse na seara da segurança pública e educação. Minhas propostas de campanha para essas duas áreas, quero muito trabalhar projetos de lei para fortalecer perícias. Na educação, tenho convicção que maior oferta de vagas tem efeito na proteção de crianças e tranquilidade das mães.”
A professora e advogada deu entrevista e um escritório na região da Avenida Paulista. Ela disse que a manhã foi agitada, cheia de entrevistas.
Janaina Paschoal foi uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. É um dos principais nomes Partido Social Liberal (PSL), do candidato à presidência Jair Bolsonaro.
Artur Mamãe Falei (DEM), com quase dois milhões de seguidores nas redes sociais é o segundo deputado mais votado, com quase 480 mil votos.
A taxa de renovação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) é de 55%. Pela primeira vez, São Paulo tem uma deputada transexual – Erica Malunguinho, do PSOL. O partido também elegeu um coletivo “bancada ativista” que tem 9 pessoas que vão dividir o mandato.
O PSL, que atualmente não tem nenhum deputado, vai ficar com a maior bancada da casa, 15. O PT perdeu quatro vagas mas continua com a segunda maior bancada, 14. Antes tinha 10. O PSB também perdeu espaço, mas continua na terceira colocação com 8 representantes. Tinha 11.
Já o PSDB que atualmente tem o maior número de deputados estaduais, perdeu mais da metade das cadeiras cadeiras. Passou de 19 para 8.
Para o professor e cientista político Fernando Schuler, são 24 partidos com representação e capacidade negociação. “Vai exigir dos governos capacidade de formar coalisão na Alesp”, opina ele.
“Essa foi uma eleição de renovação, muito marcada por grandes questões, como questão ética, segurança pública, reação antissistema… O eleitor expressou desejo de mudança em relação a velhas estruturas políticas e partidárias, questões nacionais, ética.”
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