Rafael "Rafifa13" está entre bem perto de voltar a disputar um Mundial agora no FIFA 21. Após fazer história ao entrar para o PSG em 2017, o carioca está de
Redação Publicado em 23/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h48
Rafael “Rafifa13” está entre bem perto de voltar a disputar um Mundial agora no FIFA 21. Após fazer história ao entrar para o PSG em 2017, o carioca está de volta ao Brasil e marca presença entre os sul-americanos classificados para os playoffs, que começam nesta quarta-feira e dão quatro vagas no PlayStation 4 e duas para o Xbox One no continente. Caso se classifique, o jogador da NSE disputará a terceira edição da FIFAe World Cup.
Apesar de ter apenas 25 anos, Rafifa já é um dos nomes mais experientes e vencedores do cenário brasileiro de FIFA. O carioca guarda consigo dois títulos nacionais, uma taça pan-americana e duas participações no Mundial (2014 e 2017) realizado pela EA Sports com a Fifa.
Além disso, em 2017, ele se tornou o primeiro jogador brasileiro a ser contratado por uma equipe europeia quando assinou com o Paris Saint-Germain. A pressão de ser exemplo e estar no topo atrapalhou o jogador por algum tempo até que ele a maturidade suficiente para entender e usar isso em favor próprio.
– Tento não colocar o peso de maneira negativa dentro do que realmente importa, que é dentro de jogo. Durante muito tempo me colocava uma pressão de maneira negativa que no final das contas acabou me atrapalhando. Hoje estou focado em dar o máximo dentro do game e retribuir a confiança de quem torce por mim – revela.
O período em que Rafifa passou pelo PSG não foi dos melhores dentro dos gramados virtuais. Durante os FIFAs 18 e 19 o jogador não conseguiu se destacar e ficou fora das duas edições do Mundial.
– Fora de campo foi um dos momentos mais especiais na minha carreira. Dentro de campo, contou o desgaste por 5 anos jogando o competitivo e chegando naquele momento no que parecia ser o topo. Infelizmente os resultados não vieram e tiro o aprendizado para a minha carreira hoje.
No FIFA 20, ele decidiu voltar para casa. Foi com a camisa da E-Flix (que se tornou a NSE e hoje em dia a Miners) em 2017, que Rafifa venceu a etapa das Américas do FIFA Ultimate Team Championship. A empolgação do retorno foi freada pela pandemia no último ano que teve as competições principais canceladas, mas começa a render frutos nesta temporada.
– Me sinto 100% em casa com a E-Flix/Netshoes eSports. Tive a experiência de fazer parte da equipe no início de ambas as histórias e agora depois de 4 anos estamos juntos em mais um desafio pra representar o Brasil no Mundial. Agradeço sempre o apoio e a confiança deles no meu trabalho e vou dar meu melhor pra colocar a NSE no mundial.
Antes de chegar no Mundial, Rafifa terá de enfrentar um batalhão de jogadores sul-americanos nos playoffs online. No total, serão cinco rodadas disputadas no formato suíço, os 16 melhores avançam para o mata-mata até sobrem somente quatro, que serão os classificados para a FIFAe World Cup.
O Mundial de FIFA 21 será realizado presencialmente entre os dias 6 a 8 de agosto, em Londres, na Inglaterra. Mesmo sem confrontos intercontinentais neste ano devido à pandemia, o carioca mostra confiança para possivelmente bater de frente com os estrangeiros.
– Os metas dos FIFAS são bem parecidos, sejam lá fora ou aqui na América do Sul. Óbvio que existem grandes jogadores, sobretudo os europeus, mas a América do Sul é muito bem representada e tem excelentes jogadores – finalizou.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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