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Exportação de carne bovina tem nova queda mensal com embargo da China

As exportações brasileiras de carne bovina registraram queda pelo segundo mês consecutivo em novembro, sem as vendas para a China, principal país comprador do

Exportação de carne bovina tem nova queda mensal com embargo da China
Exportação de carne bovina tem nova queda mensal com embargo da China

Redação Publicado em 06/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h12


As exportações brasileiras de carne bovina registraram queda pelo segundo mês consecutivo em novembro, sem as vendas para a China, principal país comprador do país.

No mês passado, o Brasil embarcou 105,2 mil toneladas de carne, uma queda de 47% em relação a igual mês de 2020. Já em outubro, as vendas caíram 43%, mostram dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Em receita, houve uma queda de 41% nas vendas, para US$ 844,7 milhões.

Com o embargo da China à proteína nacional, as exportações de janeiro a novembro, em quantidade, já estão 7,15% menores, contra o mesmo período de 2020.

No ano passado, de janeiro a novembro, o total movimentado foi de 1, 848 milhão de toneladas, enquanto neste ano foram embarcadas 1,716 milhão de toneladas.

Por outro lado, a exportação em receita aumentou 10%, para US$ 8,5 bilhões, em função do aumento do preço do produto no mercado internacional.

Principais compradores

Entre os 20 maiores compradores do produto brasileiro no acumulado do ano, a China se mantém em primeiro lugar, com 928, 8 mil toneladas importadas pelo continente e pela cidade estado de Hong Kong, 54% do total movimentado pelo país (em 2020 foram de 1, 071 milhão de toneladas, 58% do total).

Em segunda posição vem os Estados Unidos que movimentaram até novembro 117, 8 mil toneladas, contra 54,3 mil toneladas no ano passado (aumento de 116,6%).

Chile, que ampliou suas aquisições em 21,3%, passando de 81,6 mil toneladas no ano passado para 99,1 mil toneladas em 2021, ocupou a terceira posição.

Na quarta colocação, com 55,3 mil toneladas importadas está o Egito, que reduziu suas compras em 54,9% em relação a 2020, quando movimentou 122,7 mil toneladas.

Os Emirados Árabes ocuparam o quinto lugar, com crescimento de 16,7% na movimentação que passou de 38,1 mil toneladas no ano passado para 44,5 mil toneladas neste ano.

As Filipinas assumiram a sexta posição aumentando suas aquisições em 16,5%, passando de 36,6 mil toneladas em 2020 para 40,5 mil toneladas em 2021. No total , 95 países aumentaram suas compras e outros 75 reduziram suas aquisições.

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g1

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