França e Dinamarca saíram de campo vaiadas pelos torcedores russos em Moscou, após o primeiro empate em 0 a 0 desta Copa do Mundo, nesta terça-feira, no
Redação Publicado em 26/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h04
França e Dinamarca saíram de campo vaiadas pelos torcedores russos em Moscou, após o primeiro empate em 0 a 0 desta Copa do Mundo, nesta terça-feira, no fechamento do Grupo C, no estádio Lujniki. Os franceses já entraram classificados e com time misto, enquanto os dinamarqueses precisavam de um empate. Com notícia dos gols do Peru sobre a Austrália em Sochi, o jogo em Moscou virou um grande amistoso insosso, uma grande ação entre compadres, na qual as duas seleções europeias se beneficiavam.
Como primeira colocada do Grupo C, a França jogará no sábado, às 11h, em Kazan, contra o segundo do Grupo D – que pode ser a Argentina! Já a Dinamarca, segunda colocada do Grupo C, pega a melhor seleção do D, que provavelmente será a Croácia, no domingo, às 15h, em Nizhny Novgorod. A definição do adversário sai logo mais, com a terceira rodada do Grupo D começando às 15h de Brasília.
Foi a terceira vez que Dinamarca e França se encontraram numa Copa do MUndo, a terceira como último jogo da fase de grupos. Nas outras duas (1998 e 2002), a Dinamarca também se classificou. Na primeira delas, o goleiro era Peter Schmeichel, pai de Kasper Schmeichel.
Foi sem graça. As equipes se mostraram lentas, pouco agressivas e não tiveram grande destaque em seus principais jogadores – Eriksen e Griezmann. Dembélé foi uma boa saída para os franceses pela direita, mas o time, desentrosado com tantos reservas (seis), não teve encaixe ofensivo. A Dinamarca, a quem interessava o empate, começou atacando, mas depois se retraiu e pouco fez em contra-ataques. A notícia do resultado de Peru x Austrália, em Sochi, contribuiu para que o jogo em Moscou se tornasse um grande amistoso.
Os goleiros Mandanda (substituto de Lloris, poupado) e Schmeichel continuaram sem trabalhar, como espectadores da grande pelada de luxo no estádio de Lujniki. O técnico francês, Didier Deschamps, aproveitou para tirar os poucos titulares que não havia poupado, como Lucas Hernandez e Griezmann (mais uma vez, muito apagado). Fekir entrou e, em seu primeiro lance, quase marcou, dando mostras de que, se havia um entendimento por um 0 a 0, ninguém o avisou.
Segundo o relato de nossos repórteres no estádio Lujniki, as vaias não tinham nada de bronca, eram frustração pura, porque nas raríssimas ocasiões em que a bola chegou perto de Schmeichel ou Mandanda, as vaias foram substituídas por gritos de entusiasmo. Conforme o jogo se aproximava do final, e a França resolveu pelo menos fingir que tentava o gol, a galera adotou a Dinamarca como vilã. Os passes laterais entre os zagueiros de vermelho eram vaiados pelo estádio inteiro.
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