No dia 21 de março, o até então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que iria determinar quarentena, pelo período de 15 dias, a partir da
Redação Publicado em 03/04/2020, às 00h00 - Atualizado em 19/05/2022, às 01h34
No dia 21 de março, o até então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que iria determinar quarentena, pelo período de 15 dias, a partir da terça-feira (24/03) até o dia 7 de abril, para os 645 municípios do estado de São Paulo.
A medida obriga o fechamento do comércio e mantém apenas os serviços essenciais, como nas áreas de Saúde e Segurança. A publicação do decreto estadual nº 64.881 foi feita no Diário Oficial do estado.
O Decreto supostamente visa evitar a possível contaminação ou propagação do coronavírus, e, conforme consta em seu artigo 2º, “fica suspenso: o consumo local em bares, restaurantes, padarias e supermercados, podendo ser utilizado os serviços de entrega (“delivery”) e “drive thru”.
Doria, inclusive, chegou a ameaçar recorrer à Justiça caso o presidente Jair Bolsonaro edite um decreto determinando a reabertura do comércio em meio à quarentena e às medidas de restrição à circulação adotadas pelo governo paulista para conter a pandemia de coronavírus.
E acrescentou que, não iria “permitir que nenhum ato irresponsável se sobreponha ao posicionamento sereno, equilibrado e responsável do Estado, através do seu governo e das prefeituras de São Paulo.”
João Doria realmente se preocupa com o Estado de São Paulo ou isso tudo não passa de mais um discurso populista?
João Doria decretou suspender o consumo local em bares e restaurantes, mas a suspensão não se aplicou diante do restaurante do Palácio dos Bandeirantes.
A equipe do Diário de São Paulo esteve no local na última quarta-feira (01), e constatou que o estabelecimento comercial no qual atende os funcionários e visitantes do Palácio dos Bandeirantes está a todo vapor, comercializando suas refeições, contrariando todo o discurso de João Doria e expondo seus colaboradores ao risco.
Em resposta, a assessoria do governador disse que, o Palácio dos Bandeirantes não tem restaurantes comerciais, estes sim proibidos por decreto de atendimento presencial e consumo no local até o dia 7. O refeitório atende profissionais que atuam na sede do Governo do Estado, assim como acontece em fábricas que mantém atividades. Como centro do gerenciamento da crise, o núcleo do Governo mantém um quadro reduzido de funcionários com funções essenciais para a preservação da saúde e da vida de 46 milhões de brasileiros neste momento. Para evitar aglomerações e seguir recomendações de órgãos de saúde, o volume de refeições servidas foi reduzido em 50% e 30% das mesas foram retiradas do salão – as que sobraram só atendem uma pessoa por vez. As refeições são servidas apenas por atendentes com luvas e máscaras.
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