Os três acusados da morte da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba na manhã desta sexta-feira (20),
Redação Publicado em 20/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h56
Os três acusados da morte da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba na manhã desta sexta-feira (20), onde passaram por exames. Presos desde junho, o servente de pedreiro Júlio César de Lima Erguesse e o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes foram encaminhados para a penitenciária de Tremembé nesta sexta.
Enquanto estava dentro da viatura da Polícia Civil, Mayara se irritou com a presença da imprensa. Ao ver que estava sendo filmada, disse ao policial que tentou fechar o porta-malas da viatura: “Deixa eles filmarem. Vou provar a minha inocência. Deixa eles filmarem.”
Quando foi questionada pelo produtor da TV TEM se era inocente, Mayara respondeu, enquanto acendia um cigarro: “Eu sou inocente e vou provar isso”.
Em seguida, o companheiro dela, Bruno Marcel, saiu do IML. Depois de passar pelos exames, o trio foi conduzido à Delegacia Seccional de Sorocaba.
O Ministério Público denunciou na segunda-feira (16) o trio por sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.
Segundo a investigação da polícia, Vitória Gabrielly foi morta por engano. O alvo seria a irmã de um rapaz que devia dinheiro a um traficante. A promotoria alega que os três cometeram o crime mesmo sabendo que era a vítima errada.
Na denúncia do MP, à qual a TV TEM teve acesso, os promotores fundamentaram o pedido de prisão preventiva com informações sobre a personalidade dos suspeitos.
A promotoria afirma que os réus se mostram incapazes de conviver em sociedade, que têm “traços de personalidades animalescas” ao sequestrarem a menina de apenas 12 anos, e “frieza extrema” na execução do crime. Ainda conforme o documento, a menina Vitória Gabrielly foi morta pelos suspeitos para esconder o sequestro.
A possibilidade de a menina ter sido morta por engano era investigada desde o início dos trabalhos da Polícia Civil. A linha de investigação foi confirmada a partir do depoimento de uma testemunha, ouvida no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na capital.
A testemunha, que teve a identidade preservada, afirmou que devia cerca de R$ 7 mil a um traficante e que tem uma irmã com as mesmas características da menina Vitória.
Vitória Gabrielly desapareceu na tarde do dia 8 de junho, quando saiu de casa para andar de patins, em Araçariguama. Uma câmera de segurança registrou a menina na rua no dia do sumiço.
A adolescente foi encontrada morta oito dias depois, em 16 de junho, em uma mata às margens de uma estrada de terra, no bairro Caxambu.
Segundo a polícia, a garota estava com os pés e as mãos atados e o corpo amarrado a uma árvore. Vitória usava a mesma roupa que vestia no dia em que sumiu e os patins foram encontrados perto do corpo.
A morte da menina comoveu a cidade de Araçariguama, que se mobilizou para encontrá-la. Cerca de duas mil pessoas participaram do enterro.
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