Quatro filhotes de pato da espécie mergulhão nasceram em um zoológico particular em Itatiba (SP). Essa é a primeira vez que a espécie - criticamente ameaçada
Redação Publicado em 11/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 14h53
Quatro filhotes de pato da espécie mergulhão nasceram em um zoológico particular em Itatiba (SP). Essa é a primeira vez que a espécie – criticamente ameaçada de extinção – se reproduz em cativeiro no país. Os patos reprodutores foram resgatados em Tocantins.
Com apenas uma semana de vida, os filhotes já representam muito para a pesquisa e para o meio ambiente. Os pesquisadores acreditam que só existem 200 aves na natureza. No Brasil, há registros em Minas Gerais, Tocantins e Goiás.
“É um pato muito ameaçado e tem risco de entrar em extinção. Se não fosse uma das ações essa reprodução sob cuidados humanos aqui em cativeiro, esse pato vai desaparescer”, afirma o veterinário Alexandre Resende.
Imagens gravadas por uma câmera colocada dentro da chocadeira mostram o momento em que os patinhos saíram dos ovos. O nascimento é resultado de um projeto que começou há quase dez anos, envolve vários centros de pesquisas do país e é coordenado pelo Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade.
O nascimento histórico foi no zoológico de Itatiba, onde eles têm despertado toda a atenção da equipe. Os filhotes são monitorados o tempo todo por câmeras e ganharam uma babá só para eles.
“A gente monitora aqui durante o dia e à noite também para ver se estão dormindo direitinho, tudo certo, se não estão fora do calor, como bebês”, explica a responsável pela maternidade do zoo, Paula Martins.
Mais quatro patos devem nascer nos próximos dias no zoológico de Itatiba. Os ovos estão na chocadeira e sendo acompanhados por um veterinário.
Os cinco casais adultos de pato-mergulhão do zoológico chegaram em 2014 e nasceram de ovos coletados em regiões do país onde a ave ainda é encontrada na natureza.
Tão importantes quanto os filhotes, são dois patos adultos. Eles foram os primeiros da espécie, no mundo, a formarem um casal e se reproduzirem em cativeiro.
As aves adultas, pais dos patinhos que acabaram de nascer, viajaram mais de 1,5 mil quilômetros até Itatiba. Para encontrar o ninho e coletar os ovos, os pesquisadores tiveram muito trabalho.
“Fiquei uma semana descendo o rio no Jalapão, fazendo rafting. A gente tem que localizar o pato em uma área muito grande, depois localizar o ninho e seguir todo um protocolo para que a gente colha os ovos quando possível”, conta Alexandre.
O resultado de todo o esforço é recompensador: mais esperança para a espécie e vida longa ao pato-mergulhão.
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