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Bottas nega rumores de que deixará a Mercedes em 2022

Em sua pior temporada desde que chegou na Mercedes em 2017, Valtteri Bottas ainda não tem seu futuro com a equipe assegurado, já que seu contrato se encerra

MERCEDES
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Redação Publicado em 17/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h43


George Russell, piloto da Williams, foi apontado como sucessor do finlandês; renovado em agosto do último ano, contrato do piloto com a equipe alemã termina ao fim de 2021

Em sua pior temporada desde que chegou na Mercedes em 2017, Valtteri Bottas ainda não tem seu futuro com a equipe assegurado, já que seu contrato se encerra ao fim deste ano. No entanto, o finlandês fez questão de dissipar especulações que apontam para sua saída do time e uma potencial substituição por George Russell – que chegou a pilotar pela heptacampeã ao substituir Lewis Hamilton, positivo para a Covid-19, no GP de Sakhir de 2020.

– Falamos frequentemente com Toto (Wolff), isso é normal para nós. Mas eu não posso confirmar isso. Pelo menos ninguém me falou sobre isso, então não é verdade, é especulação. As pessoas estão tentando inventar histórias apenas pelos cliques, você sabe que é assim – disse Bottas.

O finlandês ocupa a sexta colocação no Mundial de Pilotos. Subiu ao pódio em terceiro por três vezes na atual temporada (GPs do Bahrein, Portugal e Espanha), mas outras três etapas adversas contribuíram com sua irregularidade; bateu com Russell na Emilia-Romagna, abandonou em Mônaco por uma porca defeituosa e, com uma atuação discreta no Azerbaijão, terminou apenas em 12º.

Com 47 pontos na tabela, Bottas vem fazendo seu pior começo de campeonato pela Mercedes; até então, seu pior desempenho foi na temporada 2018, quando somou apenas 58 pontos após as cinco primeiras corridas do calendário. Na ocasião, ele terminou o ano na quinta colocação.

Chama a atenção também sua disparidade sobre Hamilton; o heptacampeão, vice-líder do Mundial, se sobressaiu em relação ao finlandês em cinco das seis corridas do campeonato, somando três vitórias. Na classificação, foram duas poles contra uma.

O mesmo se deu na corrida em Baku; antes de cair para 15º por apertar um botão errado na relargada, o britânico ocupava a segunda colocação. Para a Mercedes, a diferença da dupla na prova se explica por uma configuração com mais arrasto escolhida por Bottas, que também não teve tanta confiança com o carro e lutou para manter a temperatura dos pneus.

– Foi uma combinação de muitas coisas. Em Mônaco, consegui encontrar a configuração certa e a confiança para fazer os pneus funcionarem, mas Lewis não. Quase pareceu um vice-versa em Baku. Posso dizer que a direção que tomamos como equipe não foi a ideal – explicou o finlandês.

Valtteri Bottas fez uma corrida extremamente apática neste fim de semana no Azerbaijão — Foto: François Nel/Getty Images

Valtteri Bottas fez uma corrida extremamente apática neste fim de semana no Azerbaijão — Foto: François Nel/Getty Images

Mudança no carro

Bottas receberá neste fim de semana do GP da França um chassi diferente – já utilizado pelo time. Mas ele garante que a decisão já fazia parte dos planos da Mercedes, sem ligação com seu desempenho. E depois de duas semanas complicadas nos circuitos de rua, o finlandês se mantém positivo diante das chances da equipe em Paul Ricard.

– Sempre foi planejado para mim mudar para um chassi diferente neste momento. Acho que nosso carro está no fio da navalha nesse tipo de pista. Mas pelo menos as próximas são mais habituais, e esperançosamente poderemos encontrar uma configuração razoável e não tomaremos mais tão facilmente a direção errada – concluiu.

Ausente do calendário de 2020 devido à pandemia, a etapa na França tem a Mercedes como sua maior vencedora desde o retorno da pista para a F1 após dez anos; Lewis Hamilton soma duas vitórias no circuito, em 2018 e 2019.

Arte horários GP da França  — Foto: Infoesporte

Arte horários GP da França — Foto: Infoesporte

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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