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Avó de menina encontrada em mala na Zona Norte do Rio quer Justiça

O corpo de uma menina de 6 anos, que estava desaparecida desde a tarde desta quinta-feira (3), foi encontrado em uma mala jogada em um rio que Avenida

Avó de menina encontrada em mala na Zona Norte do Rio quer Justiça
Avó de menina encontrada em mala na Zona Norte do Rio quer Justiça

Redação Publicado em 04/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h07


Corpo de Agatha Nicole, de 6 anos, foi encontrado em uma mala jogada dentro de um rio no Engenho Novo, Zona Norte.

O corpo de uma menina de 6 anos, que estava desaparecida desde a tarde desta quinta-feira (3), foi encontrado em uma mala jogada em um rio que Avenida Marechal Rondon, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Os parentes tinham visto a menina Agatha Nicole Silva pela última vez brincando no quintal de casa, na Rua 24 de Maio, no mesmo bairro. Os moradores avisaram à Polícia Militar, que ajudou nas buscas pelas ruas próximas à comunidade.

Em entrevista ao G1, a avó da menina, Edir Silva, disse que a mãe da criança foi avisada por uma mulher que viu um homem jogando uma mala no rio, por volta das 22h de quinta-feira.

“Eu fiquei sabendo de madrugada, umas 4h. Segundo me relataram, a minha filha saiu para procurar ela e apareceu uma moça e que falou que tinha visto um homem, um cracudo, jogar uma mala dentro do rio. Ela disse que fez estouro tão grande e ela correu pra ver e viu que tinha uma perninha, logo viu que era uma menina. Minha filha correu pra lá na hora”, disse a avó da menina Agatha Nicole.

O corpo foi achado pelos bombeiros do quartel de Vila Isabel, que o retiraram da água pouco depois das 23h e levaram para o Instituto Médico-Legal.

A avó da criança disse que Agatha era uma menina muito simpática, falava com todo mundo, e ela acredita que isso tenha facilitado o crime.

“Todo mundo conhecia ela. Ela estava brincando do lado de dentro do quintal. Lá tem portão. Não sei se deixaram aberto e ele a chamou e ela foi. Ela era uma criança muito ‘dada’. Eu brigava, falava que ela não tinha que falar com quem não conhece. Ela era muito simpática, até demais. Minha menina era tão bonita, ela era tão meiga, toda pessoa que via, ela abraçava, isso aí facilitou”, disse Edir.

A família agora quer justiça e espera que o criminoso seja preso. “Falaram que é um homem de 1,70cm, moreno, de cor parda, que jogou a minha neta. Uma criança inocente, inofensiva, não fazia nada para ninguém. Eu quero justiça. Eu creio que Deus vai pegar esse ‘canalha’ para que ele não faça com mais outra criança”, lamentou a avó.

Policiais civis da Delegacia de Homicídios vão investigar o crime.

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