Uma reunião informal para ouvir explicações do secretário de Trânsito Amaury Hernandes sobre o funcionamento das Juntas de Administrativas de Recursos
Redação Publicado em 23/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h36
Uma reunião informal para ouvir explicações do secretário de Trânsito Amaury Hernandes sobre o funcionamento das Juntas de Administrativas de Recursos Infracionais (JARIs) quase acaba em briga entre os vereadores Marco Rillo (PT) e Fábio Marcondes (PR). A confusão começou quando Rillo criticou indicação política de suposto tesoureiro do partido de Marcondes.
O convite para que Amaury Hernandes fosse à Câmara foi feito por Rillo, que desconfia das nomeações dos membros das três Juntas que atuam em Rio Preto. Hernandes explicou que as nomeações são feitas com base nos currículos dos candidatos indicados. “As Juntas são formadas de acordo com a legislação federal”, observou.
O vereador Marco Rillo, que classificou as nomeações como “ação entre amigos” do prefeito Edinho Araújo (MDB). Amaury Hernandes reagiu, afirmando que segue o que a legislação federal determina. Os membros das Juntas recebem cerca de R$ 300 por reunião, sendo que os presidentes ganham “quase R$ 600” por reunião, segundo Hernandes.
Para o secretário de Trânsito, a indicação não precisa de pessoas com especialidade em legislação de trânsito. “A pessoa tem que conhecer a legislação e saber julgar”, disse. Rillo discordou, afirmando que isto gera insegurança.
CONFUSÃO – Durante a discussão sobre a forma de escolha dos membros das Juntas que julgam recursos de multas de trânsito, Marco Rillo criticou nomeação de uma pessoa que seria tesoureiro do PR, partido de Fábio Marcondes. Os dois iniciaram uma discussão com troca de acusações. Marcondes disse que um assessor parlamentar do deputado João Paulo Rillo (PT), filho de Marco, estaria sendo investigado.