Depois de publicar um vídeo alegando ser a menina que desapareceu há anos, o caso voltou a repercutir
Juliane Moreti Publicado em 04/04/2023, às 14h21
Uma jovem polonesa publicou um vídeo em fevereiro mostrando provas de que seria Madeleine, a menina inglesa que desapareceu em Portugal, no ano de 2007. Ao pedir exames de DNA, os resultados indicaram que não há possibilidade da alegação ser verdadeira.
Os procedimentos foram realizados por Fia Johansson, um detetive particular que ajudou Julia Faustyna após a repercussão dos vídeos com as supostas afirmações. O processo teve um andamento correto, que envolveu genética e até policiais.
Mas, com os resultados nas mãos, foi comprovado que Julia é ''100% da Polônia'', com traços que são ligados as raízes russas e lituanas, e não inglesas ou alemãs, no caso do DNA de Madeleine. Ou seja, ''não há nenhuma conexão'', de acordo com inforamções do portal UOL.
Julia Faustyna publicou nas suas redes sociais que é a Madeleine McCaan, com ''evidências'' que a fizeram acreditar nessa possibilidade. Entre elas, questões físicas e outras ''provas''. Depois da repercussão do vídeo, a polícia e os detetives decidiram dar atenção ao caso.
Na época, seus pais não entenderam o motivo dela ter divulgado essa questões, afinal, Julia cresceu com seus parentes e eles garatiram que ela não tinha ligações com o caso de Madeleine, muito menos genéticas.
Eles também comentaram que ela queria ser famosa, ou seja, poderia ser uma forma de chamar atenção. Mesmo com fotos, vídeos e comprovações, a jovem continou na mesma teoria. Além disso, se recusa a fazer tratamentos psicológicos.
"Já quis ser cantora, modelo...Ela sempre quis ser popular. O que está acontecendo agora é que ela tem um milhão de seguidores. Temos medo de que Julia carregue o inevitável. A internet não vai esquecer e é óbvio que Julia não é Maddie", garantiram os pais.
Mas, com os resultados, foi possível ver que as duas meninas não possuem ligações. É pouco provavél que Madeleine esteja viva, conforme a Polícia alemã, após prender o pedófilo Christian Brueckner, principal suspeito do caso pelo assassinato. Mesmo assim, é um dos casos de desaparecimento mais comentados.