Carlos Edmilson da Silva é libertado por exame de DNA
Gabrielly Bento Publicado em 17/05/2024, às 19h21
Carlos Edmilson da Silva, um homem negro de 36 anos, foi inocentado após 12 anos preso injustamente por uma série de estupros que não cometeu. Condenado a 137 anos de reclusão em regime fechado, ele teve sua liberdade nesta quinta-feira (16).
Através de um exame de DNA da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, foi possível identificar o verdadeiro culpado.
Segundo o G1, na época, Carlos foi acusado pela investigação de ser o "maníaco" responsável por atacar e abusar sexualmente de dez mulheres em Barueri e em Osasco.
Desde quando foi preso, ele afirmou que não tinha cometido os crimes que ocorreram entre 2010 e 2012. No entanto, foi reconhecido através de imagens e, posteriormente, pessoalmente pelas vítimas na delegacia. Ele foi julgado e condenado a 137 anos, 9 meses e 28 dias de prisão em regime fechado.
Ainda de acordo com o G1, após análise no Núcleo de Biologia e Bioquímica do Instituto de Criminalística (IC), o verdadeiro responsável pelos crimes foi descoberto: José Reginaldo dos Santos Neres, um homem negro de 34 anos.
No momento ele está preso por roubos, seu material genético foi identificado em cinco das dez vítimas. As cinco vítimas remanescentes não foram submetidas a exame sexológico.