Devido a greve, prefeitura decretou também ponto facultativo e operação especial no transporte público por ônibus
Ana Rodrigues Publicado em 03/10/2023, às 07h55
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o rodízio na cidade de São Paulo será suspenso durante toda a terça-feira (3) por conta da greve do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, conforme a sinalização”, afirmou a prefeitura.
Segundo a CNN, o Sindicato dos Metroviários informou que, a greve unificada deve incluir os funcionários da Sabesp, onde vai acontecer por 24 horas. A Prefeitura também informou que devido a paralisação prevista, foi decretado ponto facultativo e uma operação especial no transporte público por ônibus estará em vigor.
O funcionamento está mantido para unidades de saúde, serviços de segurança urbana, assistência social, serviço funerário e outras unidades "cujas atividades não possam sofrer descontinuidade".
Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), 100% da frota de ônibus estará em operação ao longo de toda a terça-feira (3).
Há um número maior de ônibus nos horários de pico, e no entrepico diminui, mas amanhã será a carga o dia todo”, disse.
No transporte público, a Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. A liberação das catracas foi proibida após decisão judicial, pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações.
A greve foi aprovada na última terça-feira (26) em assembleia dos Trabalhadores da Sabesp. Está previsto um ato à tarde em frente ao prédio da companhia.
A pauta nossa é contra as privatizações. E já há solidariedade para a greve de outras categorias como professores e Correios”, disse o presidente do Sindicato dos trabalhadores de Água e Esgoto e Meio ambiente do estado de São Paulo, José Faggian.
Os sindicatos envolvidos defendem também que seja feito um plebiscito para que a população decida sobre o tema.
Quem bebe água e usa transporte público tem direito a opinar sobre privatização”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, que é filiada ao PSOL.