O passeio tinha documento que alertava para 'risco de morte'
Vitória Tedeschi Publicado em 19/06/2023, às 15h36
Um submarino que levava turistas até o local onde estão os destroços do Titanic, no fundo do mar, desapareceu no Oceano Atlântico, na costa sudeste do Canadá, nesta segunda-feira (19).
A empresa OceanGate, que faz expedições até os destroços do navio, afirmou em um comunicado que a embarcação que sumiu é dela e disse que está "mobilizando todas as opções" para resgatar as pessoas a bordo da embarcação.
Até o momento não foram informadas quantas pessoas estão desaparecidas, mas de acordo com o site da OceanGate, as embarcações submersíveis da empresa têm capacidade para 5 pessoas, sendo normalmente um piloto e quatro turistas.
De acordo com o G1, o passeio para ver os destroços do Titanic custa US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por pessoa e dura 10 dias, sendo os dois primeiros em um barco grande, que leva os passageiros até o local do naufrágio
O trajeto começa na costa de Newfoundland, no Canadá, e segue por 600 km pelo Oceano Atlântico. Uma vez no local, o submersível leva cerca de oito horas para realizar o passeio completo (incluindo a volta à superfície) até os destroços, que ficam a uma profundidade de 3.800 metros.
Na semana passada a empresa começou a quinta "missão" aos destroços do Titanic, de acordo a página na web da empresa. A previsão de fim da viagem era na próxima quinta-feira (22).
Uma reportagem da televisão americana CBS levou o repórter David Pogue para fazer a viagem e revelou que ele precisou assinar antes de embarcar, entre eles a informação de que a viagem é feita em "um submersível experimental, que não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte".