O empate por 1 a 1 contra o Fortaleza derrubou a diferença do São Paulo para a zona de rebaixamento. Dos sete pontos no início da rodada, a vantagem é de
Redação Publicado em 12/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h08
O empate por 1 a 1 contra o Fortaleza derrubou a diferença do São Paulo para a zona de rebaixamento. Dos sete pontos no início da rodada, a vantagem é de apenas cinco, depois da vitória do Juventude sobre o Internacional. Essa distância reforça que o Campeonato Brasileiro do time é inteiramente da metade para baixo da tabela.
Nas 31 rodadas da competição, a melhor posição do São Paulo foi a 11ª, alcançada na 21ª rodada, com a vitória sobre o Atlético-GO, conforme classificação revisada jogo a jogo, após os clubes cumprirem com as partidas atrasadas.
No momento, 14 times entraram em campo 31 vezes, dois (Bragantino e Sport) 32 e quatro 30 (Flamengo, Atlético-GO, Juventude e Grêmio).
Com o resultado desta quarta-feira, o time se sustentou na 14ª colocação, restando sete jogos para o fim da participação são-paulina na Série A.
– O que posso falar é que estamos aqui tentando fazer aqui o maior número de pontos possíveis, faltam sete rodadas. Estamos no intermediário entre as duas brigas. Entre a Pré-Libertadores e o rebaixamento é quase a mesma distância – afirmou o técnico Rogério Ceni.
No pior cenário, o São Paulo ocupou a 19ª e penúltima colocação na quinta, oitava e nona rodadas, ainda no início da competição, conforme os jogos atrasados foram realizados. O Tricolor obteve a primeira vitória no Brasileirão somente no décimo jogo, quando derrotou o Internacional por 2 a 0, fora de casa.
A falta de protagonismo na competição, sem aparição entre os dez melhores, atrapalha o grande objetivo do São Paulo para o fim de temporada. Segundo planejamento orçamentário, o clube aguardava no mínimo terminar na sexta posição, que dá uma vaga na próxima Libertadores.
O próprio presidente Julio Casares, em entrevista nesta semana, afirmou que ficar fora do torneio prejudicaria o São Paulo até financeiramente.
A atual diretoria precisa lidar com uma dívida de mais de R$ 600 milhões, além de um orçamento já comprometido para 2022, com pagamentos de rescisões, como o caso de Daniel Alves e Hernanes; a compra de Rigoni e aumento de vencimentos para alguns atletas do elenco, como Calleri.
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