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Adestramento pode fortalecer laços entre cães e donos e ajuda no comportamento do pet

O adestramento ajuda a estreitar o laço entre o cão e o dono, além de dar mais disciplina ao animal. Esse laço fica ainda mais forte porque o cão passa a

Adestramento pode fortalecer laços entre cães e donos e ajuda no comportamento do pet
Adestramento pode fortalecer laços entre cães e donos e ajuda no comportamento do pet

Redação Publicado em 19/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h56


O adestramento ajuda a estreitar o laço entre o cão e o dono, além de dar mais disciplina ao animal. Esse laço fica ainda mais forte porque o cão passa a entender o que o dono quer e, quando os dois se entendem, tudo fica mais fácil.

Para o adestrador Osmir Caetano de Souza adestrar é, basicamente, ensinar ao animal a obedecer comandos. Dar educação básica do dia-a-dia é o primeiro passo, é o alicerce para o adestramento ter grande sucesso.

“Nós não vemos a raça, se tem raça mais fácil ou não para adestrar, mas sim o indivíduo, o temperamento do cachorro. Para o animal ensinamos os movimentos através de nossa postura, como sentar, deitar, ele fazer uma leitura do adestrador. Ele atendendo aos comandos entra o dono e ela vai emparelhar o comando e obedece”, afirma.

Segundo o adestrador, o primeiro passo para o trabalho é ensinar coisas básicas aos animais, principalmente a não fugirem de casa. O ideal, segundo ele, é iniciar o adestramento o mais cedo possível, assim o aprendizado será mais fácil e rápido. O aprendizado pode ser mais lento conforme avança a idade, mas é perfeitamente possível adestrar cães de qualquer idade.

Osmir explica que o valor depende muito do trabalho que será feito com o cão e quanto tempo irá durar o adestramento, mas as aulas começam em torno de R$ 150. Em caso de adestramento de obediência, por exemplo, as aulas podem durar quatro meses.

“Existem vários tipos de trabalho, se tem problema comportamental com o cão, não precisa fazer um trabalho prolongado, é uma coisa específica. Aí é cobrado por aula. Em caso de adestramento de obediência, sentar, deitar, andar na rua, é outro tipo de treinamento, mais prolongado”, afirma.

A empresária Gisele Polotto tem dois border collies e quer que eles consigam conviver com os cavalos no haras, e com outros cachorros que já vivem no local. “Eles estão bem, super legal, a sensação é de satisfação, a gente conversa com o corpo e eles entendem, é uma sensação única eles atenderem o comando no adestramento”, afirma.

empresária Gisele Polotto tem dois border collies e quer que eles consigam conviver com os cavalos no haras (Foto: TV TEM/Reprodução)

empresária Gisele Polotto tem dois border collies e quer que eles consigam conviver com os cavalos no haras (Foto: TV TEM/Reprodução)

Para o trabalho

Mas o adestramento não é só para o lazer e a boa convivência. Ele também é usado para trabalhar. Em São José do Rio Preto (SP), a polícia tem pastores belgas treinados para agir contra o crime.

“O policial dá o comando para o cão procurar, a postura do cão é de ir atrás de algo, ele procura o objeto. Ele sabe o que procura e mostra que localiza que encontrou drogas, ou armas de fogo. Os cães são selecionados de filhote e são treinados para isso”, afirma o tenente da polícia Cássio Lenarduzzi.

Cada cão é treinado por um policial e é sempre o mesmo, para eles se acostumarem e a atuação ser mais eficaz. Mas essa relação é tão próxima e afetiva, que vai além do trabalho. “Estamos todo dia em contato com eles, então é uma fidelidade muito grande entre a gente e cria um laço muito forte”, afirma o cabo Leandro Taglietti.

Cão da Polícia Militar de Rio Preto durante treinamento (Foto: Reprodução/TV TEM)

Cão da Polícia Militar de Rio Preto durante treinamento (Foto: Reprodução/TV TEM)

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