Depois de ter a pena de quatro anos de exclusão das Olimpíadas e de eventos em nível mundial reduzida para a metade pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) em
Redação Publicado em 25/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h25
Depois de ter a pena de quatro anos de exclusão das Olimpíadas e de eventos em nível mundial reduzida para a metade pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) em dezembro de 2020, a Rússia desistiu de recorrer das sanções impostas no escândalo de doping envolvendo dirigentes russos.
No comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Agência Russa Antidoping (Rusada) também reafirmou a discordância diante do veredito do CAS, mas agradeceu a entidade pela consideração aos atletas que não se envolveram nos casos de dopagem. A sanção permite que atletas russos disputem torneios esportivos, mas sem a bandeira, o uniforme e o hino do país.
– Colocando os interesses dos atletas e do esporte russo em primeiro lugar e levando em consideração a necessidade de segurança jurídica, a Rusada tomou a decisão de não contestar a decisão do CAS perante o Supremo Tribunal Suíço. A Rusada considera que este capítulo foi encerrado e está empenhada em trabalhar com a Wada com o objetivo de restaurar totalmente o status de membro da Rusada – declarou a entidade através de um comunicado.
Autoridades russas foram acusadas de adulterar testes que serviriam como evidências de casos antigos de dopagem e que faziam parte de um banco de dados do Laboratório de Moscou. As amostras seriam entregues para investigadores da Agência Mundial Antidoping, a Wada.
Embora critique o CAS por não levar em conta as provas apresentadas pela Rusada e ignorar sua inculpabilidade e progresso no processo de reintegração – que teriam sido confirmados pela Agência Mundial Antidoping -, a entidade russa enalteceu a consideração dos árbitros pelos atletas isentos das acusações de dopagem:
– A Rusada considera as sanções impostas pelo CAS totalmente infundadas e injustificadas, mas ao mesmo tempo, ao recusar o pedido da Wada de punir coletivamente atletas inocentes, os árbitros agiram com espírito de jogo limpo e justiça, proferindo uma decisão que defende os valores e interesses de toda a comunidade esportiva internacional. Atletas inocentes nunca devem ser responsabilizados pelas ações dos poucos indivíduos.
A Rusada concluiu se comprometendo em defender “os direitos dos atletas russos limpos”, e opondo-se a “qualquer forma de discriminação contra o esporte russo”. O Mundial Masculino de Handebol do Egito foi o primeiro torneio disputado por atletas russos em 2021 sem a bandeira do país após o veredito do CAS, que também vai abranger as Olimpíadas de Tóquio e a Copa do Mundo de futebol no Catar, em 2022, que não contará com atletas russos.
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