Após dois meses seguidos de alta, a produção da indústria brasileira ficou estável em junho ante o mês anterior, com variação nula (0,0%) na série sem
Redação Publicado em 01/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h27
Após dois meses seguidos de alta, a produção da indústria brasileira ficou estável em junho ante o mês anterior, com variação nula (0,0%) na série sem influência sazonal, mostram dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos seis primeiros meses do ano, porém, o setor acumulou alta de 0,5%. Foi o melhor fechamento do semestre desde 2013, quando a variação acumulada no ano ficou em 3%.
“Quando a gente vê os resultados mais recentes, se observa uma melhora no comportamento da indústria. Mas isso está longe de apontar uma trajetória consistente de crescimento do setor industrial”, enfatizou o gerente da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo.
O economista do IBGE ponderou que apesar do resultado do semestre ser positivo, ele tem como base de comparação o resultado negativo de 8,8% do primeiro semestre do ano passado. “Vale lembrar que este é o primeiro semestre positivo depois de seis semestres seguidos de quedas consecutivas”.
A produção industrial está 18,2% abaixo do pico histórico, alcançado em junho de 2013, segundo André Macedo.
Em relação a junho do ano passado, a atividade do setor também avançou 0,5% (com ajuste sazonal). Foi a segunda alta seguida nesta base de comparação. Ainda assim, essa expansão foi bem menos intensa que o avanço de 4,1% em maio.
A taxa acumulada nos últimos 12 meses recuou 1,9% até junho. Apesar do resultado negativo, foi um ritmo de queda menor que o iniciado em junho de 2016, quando a produção caiu 9,7%, de acordo com o IBGE.
Foi também o melhor resultado em três anos nesta base de comparação. Em junho de 2014, o indicador mostrava queda de 0,5%. Segundo o IBGE, a última vez que a variação acumulada em 12 meses ficou positiva foi em 2013, quando a taxa ficou em 1,5%.
O pesquisador do IBGE destacou que, ao se observar o acumulado em 12 meses, há 16 atividades com recuo e nove em crescimento. “Esta é a melhor situação desde junho de 2014”, afirmou Macedo.
Ele ponderou que, embora a indústria brasileira “tenha mostrado um comportamento de maior intensidade no seu ritmo de produção, ela ainda tem um bom espaço a percorrer para recuperar as perdas”.
Em junho, predominaram os resultados negativos, com 12 dos 24 ramos pesquisados em queda. Macedo destacou que a maior influência negativa na produção foi puxada pela categoria de bens duráveis. “Esse grupamento, assim como o setor industrial, vinha com dois meses de resultados positivos consecutivos”, lembrou.
Segundo Macedo, o resultado da produção de bens duráveis sofreu pressão negativa sobretudo da produção de automóveis e dos eletrodomésticos da linha marrom.
As principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%).
Na comparação com junho de 2016, no entanto, o ramo de bens de consumo duráveis apresentou crescimento de 5%. “Foi o oitavo resultado positivo seguido nesta base de comparação”, destacou o economista do IBGE.
Na outra ponta, entre os nove ramos que ampliaram a produção em junho, o melhor desempenho para a média do índice veio de produtos alimentícios (4,5%) – a segunda alta seguida, acumulando expansão de 7,8%. Outros destaques vieram de indústrias extrativas (1,3%), de máquinas e equipamentos (2,0%) e de bebidas (1,7%).
Segundo André Macedo, o que explica a expansão da produção de alimentos foi o maior direcionamento da safra de cana-de-açúcar para a produção de açúcar.
O índice de difusão, que representa o percentual de crescimento na amostra da pesquisa, recuou de 59,4% em maio para 46,1%. “Em maio, este indicador havia registrado o melhor resultado desde abril de 2013, quando ficou em 66,7%”, apontou Macedo.
O IBGE revisou os dados da produção industrial de maio. O setor cresceu 1,2% naquele mês, ao contrário da expansão de 0,8% informada anteriormente pelo instituto.
A revisão foi feita com base na atualização das informações prestadas pelos próprios informantes da pesquisa.
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