Pesquisadores da Universidade e do Hospital de Ottawa, e do Bruyère Research Institute, especializado em envelhecimento, criaram uma calculadora on-line para
Redação Publicado em 04/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h17
Pesquisadores da Universidade e do Hospital de Ottawa, e do Bruyère Research Institute, especializado em envelhecimento, criaram uma calculadora on-line para quem tem mais de 55 anos estimar o risco de ser diagnosticado com demência nos próximos cinco anos. Ela foi desenvolvida a partir dos dados de 75 mil habitantes do estado canadense de Ontário, onde fica a capital do país, Ottawa. No entanto, pode ser adaptada para qualquer nação que disponha de informações sobre a saúde de seus cidadãos. O processo de validação da calculadora foi publicado no final de junho no “Journal of Epidemiology and Community Health” e o questionário, em inglês.
O objetivo do projeto é conscientizar as pessoas sobre os fatores que influenciam a saúde do cérebro. Não há um tratamento para curar os diversos tipos de demência, mas um terço dos casos poderia ser evitado com a adoção de um estilo de vida saudável, que inclua atividade física, dieta balanceada, não fumar, reduzir o consumo de álcool e manter sob controle enfermidades como diabetes e hipertensão arterial.
A epidemiologista Stacey Fischer, coordenadora do estudo, afirma que as pessoas precisam de apoio para tomar as decisões apropriadas para se prevenir. Seu trabalho de pós-doutorado pretende utilizar a inteligência artificial como uma ferramenta para auxiliar o sistema público de saúde com esse propósito. Sobre a calculadora, enfatizou que uma de suas qualidades é a simplicidade: “quem responde às perguntas dispõe de todas as informações necessárias, não vai nem precisar checar o resultado de um exame”.
Eu me aventurei e completei o questionário, que pede uma série de dados: idade, peso, altura, estado civil e escolaridade; quer saber se o indivíduo fuma ou fumou e que quantidade de cigarros consumia; mapeia a ingestão de álcool, nível de estresse, hábitos alimentares e frequência de exercícios; investiga a existência de doenças crônicas e o grau de independência para realizar tarefas do cotidiano. Não fui mal – tenho apenas 1% de chance de desenvolver algum tipo de demência nos próximos cinco anos – mas também não ganhei estrelinha no boletim no quesito atividade física, porque me limito a caminhadas e a sugestão é para que eu tente algo mais intenso. Vesti a carapuça.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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