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Trump diz que jornalista desaparecido em consulado deve estar morto

O presidente dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira (18) que o jornalista que desapareceu no consulado saudita na Turquia deve estar morto.

Trump diz que jornalista desaparecido em consulado deve estar morto
Trump diz que jornalista desaparecido em consulado deve estar morto

Redação Publicado em 19/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h54


Casa Branca mostra cautela, mas na Turquia existe pressa. A polícia diz que está procurando o corpo, ou partes do corpo, ao redor de Istambul.

O presidente dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira (18) que o jornalista que desapareceu no consulado saudita na Turquia deve estar morto.

Pela primeira vez Donald Trump admitiu que ao que tudo indica, o jornalista do Washington Post está morto e que se isso se confirmar, as consequências para a Arábia Saudita vão ser severas.

No início desta quinta-feira (18), o secretário de Estado, Mike Pompeo, tinha aconselhado Donald Trump a dar mais alguns dias para os sauditas completarem um relatório sobre o desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi no consulado em Istambul.

A Casa Branca pode preferir a cautela, mas na Turquia existe pressa. A polícia diz que está procurando o corpo, ou partes do corpo, ao redor de Istambul.

Os serviços de segurança turcos afirmam que as imagens e o som gravados dentro do consulado mostram que os dedos de Khashoggi foram cortados, ele foi decapitado e o corpo foi desmembrado.

Coincidência ou não, um dos 15 homens que teriam participado da operação, Mashal Saad al-Bostani, morreu num acidente de carro na quarta-feira (17) na capital saudita.

A suspeita de que a família real sabia o que estava acontecendo com Jamal Khashoggi está custando caro à imagem da Arábia Saudita. A maior conferência econômica já planejada no país, que começa na terça-feira (23), tinha atraído nomes importantes do mundo inteiro.

Mas as desistências estão se acumulando. O secretário do Tesouro americano Steven Mnuchin não vai mais, nem a diretora do FMI, Christine Lagarde, ministros europeus e representantes de grandes empresas.

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