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Sylvinho tem histórico de títulos e até grafia diferente como jogador do Corinthians.

Sylvinho inicia neste domingo, contra o Atlético-GO, às 18h15 (de Brasília), na Neo Química Arena, sua terceira passagem pelo Corinthians. E na terceira

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Redação Publicado em 29/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h50


Técnico inicia terceira passagem pelo clube (em terceira função diferente) neste domingo; ainda como Silvinho, ele reinou na lateral do Timão no fim dos anos 90

Sylvinho inicia neste domingo, contra o Atlético-GO, às 18h15 (de Brasília), na Neo Química Arena, sua terceira passagem pelo Corinthians. E na terceira função diferente.

Novo técnico do Timão, Sylvio Mendes Campos Júnior, de 47 anos, teve passagem recente também como auxiliar de Tite e Mano Menezes entre 2013 e 2014. Mas foi o primeiro período no Corinthians, ainda como Silvinho (sem o Y!), que fez o ex-lateral-esquerdo ter boa lembrança na memória do torcedor.

A quem não conhece a história de Sylvinho com o Corinthians: ela começa muito antes da apresentação como treinador, nesta semana. Foi no Terrão, no início dos anos 90, onde as revelações corintianas eram forjadas naqueles tempos. Nascido em São Paulo, ele começou no futsal e migrou para o campo quando foi para o clube.

Sua primeira aparição na equipe profissional foi em 1993, ainda com 19 anos, num jogo do Torneio Rio-São Paulo contra o Botafogo. Naquela mesma temporada, participou do vice-campeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior, perdendo final para o São Paulo.

Naquele tempo, Sylvinho ainda era Silvinho, com a letra I, apesar de seu nome ser registrado com Y. Foi assim que ele teve nova experiência em 1994, com três jogos pelo Campeonato Brasileiro, e em 1995, quando se firmou de vez ao vencer a mesma Copinha que perdera dois anos antes e subir para os profissionais ao lado de garotos como André Santos, lateral-direito e zagueiro.

No mesmo ano, participou como titular das campanhas do título paulista e da Copa do Brasil (a primeira do Timão!).

Sylvinho como jogador do Corinthians ao lado de Marques e Marcelinho Carioca — Foto: Corinthians/Acervo/Divulgação

Sylvinho como jogador do Corinthians ao lado de Marques e Marcelinho Carioca — Foto: Corinthians/Acervo/Divulgação

De 1995 a 1999, Sylvinho reinou praticamente absoluto na lateral esquerda do Corinthians. Só teve concorrência mais forte em 1997, quando André Luiz (ex-São Paulo) foi contratado e titular no setor na campanha do título estadual. Naquele período, porém, Sylvinho foi utilizado como meio-campista.

No total, são:

  • 269 jogos;
  • Dois gols;
  • Cinco títulos: Paulistão (1995, 97 e 99), Copa do Brasil (1995) e Campeonato Brasileiro (1998).
Sylvinho (ainda Silvinho) marca Zé Carlos em um Corinthians x São Paulo de 1998 — Foto: Marcos Mendes/Estadão Conteúdo

Sylvinho (ainda Silvinho) marca Zé Carlos em um Corinthians x São Paulo de 1998 — Foto: Marcos Mendes/Estadão Conteúdo

Os dois gols (veja no vídeo acima) saíram já na reta final dele pelo Timão. Um na goleada histórica por 8 a 2 sobre o Cerro Porteño, pela Libertadores de 1999, e outro contra a Portuguesa Santista, pelo Paulistão do mesmo ano.

Foi durante aquele estadual que Sylvinho, já experiente e com passagens pela seleção brasileira, acabou negociado com o Arsenal, da Inglaterra. Sua despedida teve título: ele e o zagueiro Gamarra deixaram o clube após a conquista do Paulistão de 99, em final contra o Palmeiras. Aquela, das embaixadinhas de Edílson, do chute de Paulo Nunes e da briga generalizada no Morumbi.

Sylvinho durante treino do Corinthians em 1999 — Foto: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo

Sylvinho durante treino do Corinthians em 1999 — Foto: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo

Silvinho só foi virar Sylvinho na Europa, na transição entre Arsenal e Celta de Vigo. No clube inglês, ele ainda aparece em imagens com o I atrás da camisa, enquanto no espanhol ele atua com a nova grafia.

Sylvinho em 1999, pelo Arsenal, ainda como Silvinho na camisa — Foto: Getty Images

Sylvinho em 1999, pelo Arsenal, ainda como Silvinho na camisa — Foto: Getty Images

Desde então, passou também por Barcelona e Manchester City até encerrar a carreira dentro de campo, em 2010. E, de volta às origens, inicia uma nova etapa, agora como técnico, no clube em que se consagrou como profissional.

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Fonte: Ge – Globo Esporte

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