Policiais civis e militares apreenderam hoje (11) uma arma de fogo calibre 22, com silenciador, uma arma de pressão, um simulacro de pistola, além de munição
Redação Publicado em 11/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h57
Policiais civis e militares apreenderam hoje (11) uma arma de fogo calibre 22, com silenciador, uma arma de pressão, um simulacro de pistola, além de munição calibre 38, dois canivetes, uma faca, 15 lâminas de bisturi e celulares com mensagens alusivas a ataques ocorridos em ambiente escolar na casa de três adolescentes em Avaré, São Paulo Os jovens são suspeitos de planejar ataque a uma escola pública nesta cidade.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), os jovens estavam sendo monitorados pelo Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar, após denúncias e a identificação de postagens em redes sociais, além de informações com ameaças a estudantes e profissionais da educação.
Segundo a SSP, o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Avaré, e o Conselho Tutelar foi acionado. Os menores foram encaminhados para a Vara da Infância e Juventude com pedido de apreensão.
“O pai de um adolescente foi preso por posse irregular de arma de fogo e aguarda audiência de custódia. As investigações prosseguem para elucidar os fatos”, informa a SSP.
O governo do Estado de São Paulo lançou o programa Escola mais Segura, um pacote de medidas para reforçar a segurança em unidades de ensino estaduais por meio da Polícia Militar.
Uma das medidas foi a criação do Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar (Gispec), cujo objetivo é contribuir para o planejamento das estratégias de segurança tanto nas sedes administrativas quanto nas unidades escolares, em parceria com a SSP.
Também foi feita a integração entre as câmeras de segurança das escolas da rede estadual com o Centro de Operações Integradas (COI), que reúne outros setores como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
O governo do estado destacou ainda o projeto Conviva, cujo objetivo é melhorar a convivência e a proteção escolar para tornar a escola um ambiente mais seguro, colaborativo, acolhedor e solidário. Segundo o governo paulista, o Conviva continua em andamento, visando identificar as vulnerabilidades de cada unidade escolar e atrelar ações proativas de segurança.
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