Vivemos um Brasil que cria culpa para que o acusado prove sua inocência. Este tem sido o lema dos órgãos de investigação e dos delatores de plantão que se
Redação Publicado em 10/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h59
Vivemos um Brasil que cria culpa para que o acusado prove sua inocência. Este tem sido o lema dos órgãos de investigação e dos delatores de plantão que se espalharam aos montes a partir do advento de um poder paralelo ao qual se deu o nome de Lava Jato. O delator acusa, em geral sem prova, para que o acusado, chamado ao tribunal de Curitiba prove sua inocência.
“Há uma tendência na América Latina das pessoas terem que provar sua inocência contra um sistema midiático e jurídico que cria a imagem da culpa”. A frase foi cravada pelo líder da Igreja Católica, o chefe do Estado do Vaticano, Papa Francisco.
A perseguição das elites e da mídia a defensores de direitos humanos, o desrespeito ao princípio da presunção de inocência, a intolerância religiosa e a onda conservadora são aspectos que têm chamado a atenção do pontífice. E, se olharmos por dentro do Judiciário brasileiro, fatalmente veremos que a preocupação não e sem causa.
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