A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem contribuído significativamente para a redução da mortalidade infantil e da evasão escolar no Brasil. A conclusão
Redação Publicado em 10/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h49
A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem contribuído significativamente para a redução da mortalidade infantil e da evasão escolar no Brasil. A conclusão consta do estudo Impactos da Estratégia Saúde da Família e Desafios para o Desenvolvimento Infantil, lançado hoje (10), pelo Núcleo Ciência pela Infância, que é integrado pela Fundação Bernard van Leer, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Insper, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Harvard.
Organizada pelo economista Naercio Menezes Filho, vinculado à USP e ao Insper, a pesquisa identificou que a presença de uma equipe de ESF nos municípios é capaz de produzir uma queda gradual na taxa de mortalidade infantil. Os resultados já podem ser observados a partir do segundo ano de atuação dos profissionais, variando de 3% a 9%.
No terceiro ano de atendimento, a diminuição fica entre 6,7% e 14%, sendo ampliada para uma média que varia entre 20% e 34% no oitavo ano. Conforme cita o pesquisador, pode-se dimensionar o decréscimo ao se considerar a redução de 49,2% na taxa de mortalidade, atingida ao longo de 25 anos, no mundo. A estratégia foi implementada no Brasil há três décadas.
Ainda de acordo com a pesquisa, o sucesso na queda da mortalidade infantil é proporcional à cobertura da ESF e é mais evidente nas regiões Norte e Nordeste do país. Ao todo, para redigir o estudo, Menezes Filho apreciou aproximadamente 50 artigos científicos, todos publicados em periódicos de excelência.
O economista afirmou que o documento foi feito para sinalizar aos governantes que a prioridade deve ser propiciar as mesmas oportunidades a todas as crianças. “Senão, elas não conseguem realizar seus projetos”, disse, acrescentando que a atual geração “nem-nem” (que não trabalham nem estudam) é fruto da negligência do Estado no passado. Ao todo, de acordo com os pesquisadores, 61% das 18,4 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade vivem sob alguma situação de pobreza ou de saneamento e moradia precários.
O estudo também aborda o impacto da ESF no refreamento da evasão e de atraso escolares. Em locais onde as ações chegam, a permanência na sala de aula melhorou principalmente entre crianças com idade entre 7 e 9 anos e com 12 anos.
O serviço também provocou avanços no contexto do atraso escolar. Nesse caso, quem mais se beneficiou pela ESF foram alunos com idade entre 7 e 10 anos.
EBC
Leia também
Pastor manda nudes para amante e é promovido; entenda
Vídeo de Maria Flor viraliza e internautas detonam babá: "Brutalidade com a criança"
Luciana Gimenez relata assédio sexual durante sessão de fotos; confira os detalhes
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Vídeo de Andressa Urach tatuando ânus vaza e frase é revelada; descubra
São Paulo amplia vacinação contra HPV para jovens até 19 anos
São Paulo registra calor recorde em maio; termômetros marcam 32,1°C
Fãs de Madonna terão 207 ônibus extras saindo de São Paulo para o Rio de Janeiro
Gravações da 2ª temporada Percy Jackson já tem data para começar; saiba quando
"Não sei se existe um ponto final"; diz Lucas Buda levantando dúvidas sobre o término com Camila