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São Paulo amplia testagem do novo coronavírus em áreas vulneráveis

Em parceria com a prefeitura da capital, o governo de São Paulo vai ampliar a testagem do novo coronavírus em pessoas que vivem nas regiões mais vulneráveis

São Paulo amplia testagem do novo coronavírus em áreas vulneráveis
São Paulo amplia testagem do novo coronavírus em áreas vulneráveis

Redação Publicado em 13/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 20h35


Ação é parceria entre governo do estado e prefeitura da capital

Em parceria com a prefeitura da capital, o governo de São Paulo vai ampliar a testagem do novo coronavírus em pessoas que vivem nas regiões mais vulneráveis da cidade. Segundo o governo paulista, inicialmente, serão aplicados 3,5 mil testes rápidos para identificar as pessoas de tais comunidades que já produziram anticorpos para o vírus.São Paulo amplia testagem do novo coronavírus em áreas vulneráveis

O projeto terá início no bairro União de Vila Nova, que fica no distrito da Vila Jacuí, na zona leste da capital. Os testes rápidos serão aplicados nesta terça (14) e na sexta-feira (. A pessoa que tiver o diagnóstico positivo será submetida ao exame de RT-PCR, que indica se o vírus está ativo. Os moradores infectados pelo coronavírus serão encaminhados para a unidade  básica de saúde (UBS) da região.

As áreas onde serão feitos os testes foram identificadas por meio do Mapa de Comportamento da Covid-19, uma ferramenta de georreferenciamento criada pela Secretaria de Habitação e que, a partir do cruzamento de dados socioeconômicos, epidemiológicos e territoriais, vão orientar o programa de testagem. “O objetivo do mapa é poder entender como o vírus está caminhando”, disse o secretário estadual da Habitação, Flávio Amary.

O Mapa de Comportamento da Covid-19 identifica, por meio de ondas de calor,  áreas de maior ou menor incidência do vírus. “Trata-se de uma nova ferramenta que mapeia o comportamento do coronavírus e identifica, com precisão, a incidência dele sobre as áreas mais carentes e vulneráveis, como comunidades, cortiços, comunidades indígenas e quilombolas”, disse o governador de São Paulo, João Doria.

Agência Brasil

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