Uma semana após a estreia, O Tempo Não Para já caiu no gosto do público – mas para Dona Agustina, personagem de Rosi Campos, as emoções vão começar agora. No
Redação Publicado em 09/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h55
Uma semana após a estreia, O Tempo Não Para já caiu no gosto do público – mas para Dona Agustina, personagem de Rosi Campos, as emoções vão começar agora. No capítulo desta quinta-feira, 9/8, a mãe da protagonista vivida por Juliana Paiva vai descongelar e dar de cara com um mundo bem diferente do que deixou quando embarcou no navio Albatroz em 1886. A atriz já adianta que não será fácil para a matriarca lidar com tanta modernidade:
“Minha personagem é bem retrógrada, vai negando todas essas coisas modernas e achando que as mulheres estão muito descompostas. É uma outra cabeça, né? Imagina, para uma mulher daquela época é um terror ver as pessoas do jeito que elas andam hoje.”
Rosi Campos caracterizada como Dona Agustina, sua personagem em ‘O Tempo Não Para’ (Foto: João Cotta/TV Globo)
Empolgada com o novo trabalho, Rosi acredita que o ponto alto da novela das 7 é justamente mostrar as diferentes reações dos personagens que vieram do século 19 diante das mudanças sociais e tecnológicas dos dias de hoje. “É muito legal esse contraste enorme e, ao mesmo tempo, cada personagem tem uma reação diferente, acorda de uma maneira. É legal ir soltando os congelados pouco a pouco, porque a reação de cada um combina de um jeito com o que está acontecendo agora. O entrelaçamento disso é que vai ser interessante”, diz.
Quando o assunto é tecnologia, por sinal, a atriz admite não ser muito diferente de sua personagem. “Eu não sou bem tecnológica, então para mim está sendo ótimo, porque aí já falo mal de tudo!”, diverte-se.
Rosi Campos admite não ter muita habilidade com a tecnologia (Foto: João Miguel Junior/Globo)
Sem muita habilidade para lidar com e-mails ou aplicativos de mensagens no celular, Rosi lembra como a comunicação era diferente quando era mais jovem. “Na minha época, imagina, estreava um filme nos Estados Unidos e demorava oito anos para chegar aqui. A comunicação era muito ruim, não tinha essa simultaneidade. Lembro a primeira vez que vi uma foto da Amazônia na extinta revista Manchete e falei: ‘Isso aqui não é no Brasil!’. Quando se falava em Amazônia era como se fosse lá na China, de tão distante, de tão sem informação. Ninguém por aqui sabia nada do que acontecia nesses lugares”, lembra a atriz de 64 anos.
“Hoje tudo acontece muito rápido e muito superficialmente também. Temos coisas maravilhosas e, ao mesmo tempo, problemas que vão se agravar por causa da tecnologia. É preciso saber usá-la”
Personagem de Rosi Campos em ‘O Tempo Não Para’ ficará chocada ao se deparar com o mundo atual (Foto: Globo / Sergio Zalis)
Apesar de gostar do fácil acesso à informação que a tecnologia proporciona, Rosi vê com ressalvas o uso que é feito dela atualmente. “Acho incrível poder saber de coisas que estão sendo feitas em todos os lugares do mundo, mas também é legal ter uma certa reserva, porque a tecnologia também estraga muita coisa”, reflete.
“Gente que viveu a vida inteira sem celular, sem computador, hoje está dependente. Tem o lado bom e o lado meio maluco também. É preciso saber lidar, senão você pira no meio disso tudo”
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