O deputado estadual do Rio de Janeiro Luiz Paulo Corrêa da Rocha está em processo de desfiliação do PSDB e fez críticas ao partido durante uma entrevista ao
Redação Publicado em 13/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h08
O deputado estadual do Rio de Janeiro Luiz Paulo Corrêa da Rocha está em processo de desfiliação do PSDB e fez críticas ao partido durante uma entrevista ao jornal O Globo. O deputado disse que o partido fez uma “operação suicida” na condução da política no Rio de Janeiro ao se aproximar da agenda bolsonarista .
Luiz está no quinta mandato consecutivo como deputado estadual e é ex-vice-governador do Rio de Janeiro, atuou na gestão Marcello Alencar nos anos 90. O deputado criticou o apoio do governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP) ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante o segundo turno da campanha presidencial de 2018, segundo ele esse movimento prejudicou o partido.
O deputado se vê descontente com o termo ” novo PSDB ” e revela que foi um dos motivos para início ao processo de desfiliação. Outro fator foi a indicação de Paulo Marinho para a presidência do diretório do Rio de Janeiro. Marinho é suplente de Flávio Bolsonaro no Senado. “O partido se aproximaria das teses direitistas e conservadoras do PSL. Eu me filiei há 27 anos no partido da social-democracia. Não aceito autoritarismo “, disse.
“Quando o PSDB abraçou esse conceito do bolsonarismo, ele fez uma operação suicida . Por que esse eleitorado bolsonarista trocaria o Bolsonaro pelo Doria, ou pelo candidato do PSDB no Rio, em vez de votar em candidatos que o Bolsonaro por acaso venha a apoiar? Se você tem o original, por que vai votar na cópia? Quanto a mim, estou do lado oposto tanto do original quanto da cópia. Quero distância dessas concepções bolsonaristas, sou opositor a elas”, defendeu.
“Em 2018, Doria apoiou o Bolsonaro e não o (ex-governador de São Paulo, Geraldo) Alckmin. Depois, Doria começou a falar para a imprensa de um “novo PSDB” sem consultar ninguém do partido aqui no Rio. Com base nisso, entrei com justificação para sair sem perda de mandato”, explicou.
iG
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