Uma nova espécie de crocodilo, que tem cerca de 70 milhões de anos, foi catalogada na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Ilha Solteira (SP) após cinco
Redação Publicado em 08/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h10
Uma nova espécie de crocodilo, que tem cerca de 70 milhões de anos, foi catalogada na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Ilha Solteira (SP) após cinco anos de pesquisa feita pelo biólogo e paleontólogo Juan Vitor Ruiz, sob orientação de Felipe Chinaglia Montefeltro. A pesquisa foi aceita em fevereiro deste ano e publicada em abril.
O fóssil do “Caipira Suquis Atengrou”, ou “Crocodilo Caipira”, foi encontrado ao acaso em uma parede às margens da rodovia SP-463, em General Salgado (SP), em 2016. Em seguida, ele foi encaminhado ao laboratório de paleontologia da Unesp de Ilha Solteira.
“A área em si se conhece há muito tempo. É uma região com bastante potencial para se encontrar fósseis, mas o ponto não se conhecia. E o fóssil foi achado ao acaso. Saímos em duas pessoas para fazer o reconhecimento da área e avaliar o potencial da região. Quando encontramos o material, reconhecemos que era importante e foi feita a coleta”, explica o paleontólogo Felipe Chinaglia Montefeltro.
A pesquisa indicou que a aparência do “Crocodilo Caipira” lembra a de um lagarto. Com até um metro de comprimento, o andar dele possivelmente era parecido com o de um cachorro, segundo os pesquisadores.
“Ele tinha uma dieta diferenciada. Os dentes são robustos, largos, e a gente tem a parte de baixo da mandíbula. Falta o crânio. Por isso, a gente acredita que se tratava de um crocodilo herbívoro”, afirma Juan.
Segundo os pesquisadores, o Brasil é o país com mais espécies de crocodilos descritas no mundo durante o período cretáceo, e a espécie catalogada em Ilha Solteira é a 5ª do gênero “caipirasuchus”, a mais recente das quase 30 espécies de crocodilos já encontradas no interior do estado de São Paulo.
“Ele abre a possibilidade de que o grupo ao qual pertence é mais antigo do que se pensava”, diz Felipe.
A pesquisa da dupla contribuiu com a área e foi publicada no final do mês de abril em uma revista científica internacional.
“A gente pretende continuar investigando sobre a fauna pré-histórica da região e continuar com colaborações de pesquisadores de outras universidades e países”, diz Juan.
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Fonte: Ge – Globo Esporte.
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