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Kassab procura time de Bolsonaro para comunicar apoio do PSD ao presidenciável

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), comunicou à equipe de Jair Bolsonaro que seu partido apoia no segundo

Kassab procura time de Bolsonaro para comunicar apoio do PSD ao presidenciável
Kassab procura time de Bolsonaro para comunicar apoio do PSD ao presidenciável

Redação Publicado em 16/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h07


O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), comunicou à equipe de Jair Bolsonaro que seu partido apoia no segundo turno o candidato do PSL para a Presidência da República. Ministro de Michel Temer (MDB), Kassab também foi do governo de Dilma Rousseff (PT).

No primeiro turno, o partido – que tem Kassab como principal cacique – apoiou oficialmente Geraldo Alckmin (PSDB). Mas lideranças do PSD já vinham manifestando ainda no primeiro turno apoio a Bolsonaro, como em Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Na semana passada, Kassab procurou Paulo Guedes – economista da campanha de Bolsonaro e de quem ele é amigo desde os tempos da campanha de Guilherme Afif. Kassab perguntou ao amigo de economista quem era o melhor interlocutor político da campanha para comunicar a decisão.

Guedes respondeu: “Onyx Lorenzoni”. Deputado do DEM, Onyx é apontando como futuro ministro da Casa Civil, se Bolsonaro se eleger.

Na última terça-feira (9), Kassab, Afif e Onyx jantaram em Brasília. Kassab explicou que o PSD só não poderia anunciar formalmente o apoio a Bolsonaro porque os diretórios da Bahia e Sergipe apoiavam o PT. Mas, na prática, o partido fará campanha para Bolsonaro no segundo turno.

A aliados, Kassab explicou que o apoio a Bolsonaro nada tem a ver com a perspectiva de poder do candidato do PSL – 18 pontos à frente de Haddad de acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda-feira (15).

A justificativa de Kassab é que não poderia apoiar Fernando Haddad por “questões locais” e porque, na sua avaliação, “o PT não está maduro para voltar ao poder”.

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