Redação Publicado em 29/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h46
O Museu de Arte do Rio (MAR) lançou ontem (28) o projeto Percursos Formativos, durante live em seu Instagram (@museudeartedorio). O programa é desenvolvido pela Escola do Olhar, polo educacional do museu, que visa formar e promover jovens da rede pública de ensino e de regiões periféricas do município do Rio de Janeiro na produção da arte e da cultura.
O projeto será desenvolvido no formato presencial com 12 jovens de 16 a 21 anos, moradores do bairro da Pavuna, zona norte da capital. Poderão participar da iniciativa estudantes de escolas e institutos das redes públicas de ensino municipal, estadual ou federal do Rio de Janeiro que estejam matriculados nos turnos da manhã ou da noite ou ainda jovens que tenham concluído o ensino médio, nos últimos dois anos, em escolas das redes públicas de ensino do Rio de Janeiro.
Será necessária a apresentação de histórico escolar oficial no momento do cadastro do participante. As inscrições serão feitas via internetaté o dia 17 de julho. O edital também pode ser consultado na internet.
O projeto Percursos Formativos vai acompanhar os jovens selecionados em uma trajetória pelas áreas que estruturam o museue suas competências: curadoria, museologia, educação, comunicação, produção cultural e administração.
Tal como ocorreu no ano passado, quando o MAR escolheu jovens de Santa Cruz, na zona oeste, por seu impacto territorial e pelo fato de o bairro ser o último ramal da linha ferroviária da Central do Brasil, a Pavuna foi escolhida por ser a estação final do Metrô do Rio.
“A escolha da Pavuna se deu também por a gente estar buscando essa relação extramuros do museu”, explicou a gerente de Educação do MAR, Patrícia Marys, à Agência Brasil.“A gente busca essa relação de imersão do museu, tanto dos jovens, provocando essa relação aqui dentro, no território do museu, como também por a gente estar indo para a Pavuna, como fez no ano passado, com Santa Cruz”.
Este é o quarto ano de realização do projeto Percursos Formativos. Em 2019, em sua primeira edição, foram reunidos jovens de vários territórios. No ano seguinte, em função da pandemia do novo coronavírus, o projeto foi realizado com jovens da zona portuária, em formato híbrido e, em 2021, foram os jovens de Santa Cruz, “pensando justamente na relação de impacto territorial, de a gente ter essa relação de extramuros do museu, de estarmos nos conectando com outros territórios”, destacou a gerente de Educação.
Patricia esclareceu que, após conhecer as áreas do MAR, os jovens constroem um projeto coletivamente, no bairro em que moram. “Este ano, nosso intuito é fazer parcerias com instituições culturais da Pavuna, que partem de um mapeamento diagnóstico aqui do museu, como o Museu do Grafite e a Arena Jovelina Pérola Negra, mas a gente tem o interesse de os próprios jovens estarem nos passando os equipamentos culturais da Pavuna que eles identificam”.
O programa é integrado por aulas, oficinas, palestras, visitas e outras experiências. Os percursos devem ser cursados integralmente pelos participantes ao longo da formação que se estenderá de 3 de agosto a 30 de novembro deste ano, com atividades presenciais e remotas às quartas, quintas e sextas-feiras, das 14h às 18h, salvo em dias de feriado, casos em que a reposição de aula será combinada.
No total, serão 174 horas de atividades presenciais, com indicação de atividades complementares, como a participação em eventos promovidos pela Escolado Olhar nos formatos remoto e presencial. Os jovens selecionados receberão bolsas de estudo no valor de R$ 935 por mês, durante quatro meses.
A pré-seleção dos candidatos a serem entrevistados está prevista para ocorrer nos dias 18 e 19 de julho. O resultado dos pré-selecionados sairá no dia 20, com a entrevista virtual sendo realizada nos dias 21 e 22. O resultado final da seleção será divulgado no dia 23 de julho.
Iniciativa da prefeitura carioca em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) em janeiro deste ano, apoiando as programações expositivas e educativas do MAR a partir de um conjunto amplo de atividades para os próximos anos. A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais, desde sua fundação, em 1949.
Para a OEI, o Museu de Arte do Rio representa um instrumento de fortalecimento do acesso à cultura, intimamente relacionado com o território, além de contribuir para a formação nas artes. “Temos no Rio de Janeiro, por meio da sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, destaca Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil.
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