A Olimpíada de Tóquio (Japão) adiada para 2021 não deverá ser “convencional” se comparada às edições anteriores. A afirmação foi feita na manhã de hoje (15),
Redação Publicado em 15/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h42
A Olimpíada de Tóquio (Japão) adiada para 2021 não deverá ser “convencional” se comparada às edições anteriores. A afirmação foi feita na manhã de hoje (15), durante conferência de Tohiro Muto, diretor-executivo do Comitê Organizador local dos Jogos. Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a edição deste ano das Olimpíadas foram tranferidas para o período de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
“O que teremos daqui a um ano não deve ser uma edição convencional das Olimpíadas e Paralimpíadas, tal como as conhecemos. (…) Thomas Bach [presidente do COI] disse ontem que é hora de todos nós revisarmos quais são as coisas essenciais para esses Jogos, quais são os itens obrigatórios”.
Entre as justificativas apresentadas por Muto, estão as possíveis limitações impostas pelo cenário da pandemia de covid-19, ainda sem previsão de término, que demanda medidas de segurança em saúde que buscam diminuir o contágio.
Quase dois meses após a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) pelo adiamento dos Jogos, Muto revelou que ainda prosseguem as discussões sobre o custo adicional que a mudança de data acarretará para as partes envolvidas na organização do evento. Ontem (14), o presidente do COI Thomas Bach estimou que espera arcar com US$ 800 milhões – o equivalente a quase R$ 4,8 trilhões – por sua parte na reorganização das Olimpíadas.
Bach detalhou ainda que US$ 650 milhões seriam destinados à organização dos Jogos no ano que vem, a partir de 23 de julho, e US $ 150 milhões para apoiar federações internacionais e comitês olímpicos nacionais.
Questionado hoje (15) por jornalistas sobre como seriam gastos os valores citados pelo presidente do COI, Toshiro Muto disparou: “Nós, no comitê organizador, não temos idéia de como esse dinheiro será gasto. “Por que são US $ 650 milhões? Receio que você precise perguntar ao COI.”
O dirigente também mencionou sobre possíveis mudanças no revezamento da tocha olímpica na edição do ano que vem. “Estamos olhando para todas as áreas possíveis. É hora de revisarmos o que é essencial para os Jogos. O que são itens que precisamos ter? Acho que podemos chegar a novos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, algo que é único para Tóquio”.
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