A irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em março deste ano no Rio, usou sua rede social para fazer um desabafo na noite desta sexta-feira (2), dia
Redação Publicado em 03/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h31
A irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em março deste ano no Rio, usou sua rede social para fazer um desabafo na noite desta sexta-feira (2), dia dos Finados e um dia após a divulgação de que a Polícia Federal apura a suposta existência de uma organização criminosa que estaria impedindo a elucidação do crime.
“Hoje, metade de mim é amor. E a outra metade é saudade. Mas lá no fundo da saudade, há dor e a certeza, de que quando tudo isso passar, e eu conseguir tirar a minha família dessa situação, eu lembrarei de cada fdp(não tenho outra definição-perdão o palavrão) que usou o nome dela em vão, que cresceu em cima do túmulo dela, que dizia estar aqui pra toda e qq situação, mas virou as costas, a cara, o corpo inteiro pra gente! Mas tudo bem, um dia de cada vez, e acreditem, espiritualmente falando, todos serão cobrados! É o q me acalma! Minha família hoje é só dor. Hoje eu sou só dor, hoje eu tô arrasada com o que o ser humano virou. Quem foi o fdp (desculpa) que mandou matar e matou minha irmã?”, diz Anielle Franco.
Nesta quinta (1º), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou que a Polícia Federal abriu uma investigação. A PF deverá apurar se houve má conduta e proteção ilegal a criminosos por parte de policiais civis do Rio de Janeiro.
A TV Globo teve acesso ao pedido de investigação que levou ao novo inquérito. O documento mostra possível “falta de isenção nas investigações” sobre o assassinato de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, em março, com base em depoimentos que também indicam “desvio de conduta de autoridades”.
A abertura de um novo inquérito sobre o caso foi pedido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a partir de dois depoimentos colhidos por procuradores federais. Atualmente, a investigação sobre o caso está a cargo da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Um dos depoimentos foi prestado em 22 de agosto pelo ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando da Curicica, um dos principais suspeitos pela morte de Marielle. O outro, de uma testemunha que não teve a identidade revelada, ocorreu no dia 15 de setembro.
Há relatos de que a organização criminosa conta com a participação não só de policiais, mas também de milicianos e integrantes do jogo do bicho no Rio de Janeiro.
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