A corregedoria do Polícia Militar do Rio de Janeiro vai apurar a conduta de dois PMs que agrediram um jovem negro em um shopping na cidade. O garoto de 18
Redação Publicado em 09/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h58
A corregedoria do Polícia Militar do Rio de Janeiro vai apurar a conduta de dois PMs que agrediram um jovem negro em um shopping na cidade. O garoto de 18 anos, Matheus Fernandes, estava indo trocar um relógio que havia comprado para seu pai, quando os dois PMs o agrediram porque pensaram que se tratava de um criminoso. As informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional, neste sábado (8).
A ação aconteceu na escadaria do shopping Ilha Plaza, na Ilha do Governador. O vídeo da agressão circulou nas redes sociais e mostrou que os dois agentes da PM do Rio estavam à paisana e, segundo investigadores, são conhecidos como PM Silva e PM Esaú. A corregedoria ainda não informou os nomes completos dos policiais.
O jovem Matheus afirmou que os policiais não quiseram ver sua identidade ou nota fiscal do relógio que ele estava tentando trocar, e logo o levaram para a escadaria do shopping para o interrogar. “Em nenhum momento, ele foi abordado para mostrar a nota. Ele já teve um julgamento ali com relação ao roubo”, disse Jaime Fernandes, advogado de Matheus, ao JN.
No vídeo é possível ver que enquanto os PMs imobilizavam o jovem, haviam pessoas tentando acalmar os agentes e pedindo para que eles ouvissem o jovem. Na sequência, seguranças do shopping chegaram, mas, segundo Matheus, não o ajudaram.
“O segurança do shopping que estava uniformizado chegou lá depois de toda aquela movimentação tentou acalmar as pessoas que estava filmando, mas dá para ver no vídeo que eu ainda estava imobilizado. Ele não ajudou em nada”, contou Matheus.
A reportagem também mostrou que os dois PMs atuavam também como seguranças privados do shopping, quando não estavam trabalhando na Polícia Miliatr do estado.
O delegado responsável pela investigação informou que o depoimento dos dois policiais militares está marcado para esta segunda-feira. Os agentes devem responder pelos crimes de racismo e abuso de autoridade.
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