O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (3), em encontro com representantes de movimentos sociais, que o governo tem “15 semanas para
Redação Publicado em 04/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h05
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (3), em encontro com representantes de movimentos sociais, que o governo tem “15 semanas para mudar o Brasil”. Nesse prazo, que termina em meados de junho, o objetivo da equipe econômica é aprovar um conjunto de 12 projetos, entre eles as reformas administrativa e prioritárias.
Participaram do encontro integrantes de grupos como o Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL). A informação de que o ministro se reuniu com as organizações foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O encontro com os movimentos estava previsto na agenda de Guedes , mas foi cancelado na manhã desta terça-feira. O ministro, no entanto, resolveu de última hora participar da reunião, sem atualizar a agenda pública.
Os projetos prioritários elencados pela equipe econômica são divididos em dois eixos: transformação do Estado e promoção do investimento. Ao todo, são seis projetos que estão na Câmara e três projetos no Senado.
O prazo de 15 semanas – ou pouco mais de três meses – é explicado pelo ano mais curto, devido ao calendário eleitoral . Já é dado como certo que, a partir do segundo semestre, o Legislativo ficará esvaziado, já que parlamentares se dedicam às campanhas em suas bases.
Guedes teria lembrado, segundo fontes, a importância do apoio popular na aprovação da reforma da Previdência, no ano passado. Reconheceu, no entanto, que a pauta previdenciária era mais binária: em que o mais comum era ser contra ou a favor. A agenda de 2020 é mais fragmentada.
Um dos principais projetos da lista, a reforma administrativa – que mexe nas regras do funcionalismo — ainda não foi enviada. Já a reforma tributária está em análise do Congresso, com base em textos elaborados pelo próprio Legislativo, já que o governo ainda não encaminhou suas sugestões.
Presente o encontro, o presidente do grupo de empresários Instituto Brasil 200, Gabriel Kanner, considera que o encontro deu fôlego ao apoio às reformas. “A gente foi para entender a agenda do governo, o cronograma do governo, entender quais são as pautas prioritárias, para que a gente possa ajudar nessa construção. Saí entusiasmado da reunião”, afirmou o empresário.
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