Se a sorte também é uma virtude dos grandes times, o Palmeiras contou com uma boa dose dela para vencer o Guarani por 2 a 1 na noite desta sexta-feira, pela
Redação Publicado em 24/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h12
Se a sorte também é uma virtude dos grandes times, o Palmeiras contou com uma boa dose dela para vencer o Guarani por 2 a 1 na noite desta sexta-feira, pela sétima rodada do Campeonato Paulista.
O time teve dois tempos bem distintos. No primeiro, foi justamente a sorte que fez o Palmeiras sair de um quase 2 a 0 contra (pelo gol anulado) para o 1 a 1 em um minuto. Depois, competência, poder de modificação e adaptação foram fundamentais para o resultado positivo.
A etapa inicial foi horrível. Com três zagueiros de ofício desde o início, o Verdão estava completamente perdido em campo. Um espaço enorme no meio, as costas dos dois alas eram avenidas para o ataque do Guarani, com pouca cobertura, um setor ofensivo inoperante…
Claramente o esquema não deu certo. O Palmeiras foi pressionado, não criou praticamente nada, parecia uma bagunça em campo e só não tomou mais gols porque o goleiro Vinicius salvou.
E também por conta da sorte…
Em um espaço de um minuto, a equipe viu o segundo gol do Guarani ser anulado por um impedimento milimétrico (após mais uma confusão em buraco no meio da zaga) e conseguiu empatar em gol contra acidental da defesa bugrina.
É preciso levar em consideração o cansaço e a falta de entrosamento. Mas nada disso justifica uma partida tão fraca na etapa inicial, ainda mais com os jogadores experientes e de qualidade que estavam em campo.
O primeiro tempo foi tão ruim que Abel Ferreira voltou do intervalo com quatro substituições. Com a saída de Henri para a entrada de Rafael Elias, o Palmeiras abriu mão dos três zagueiros e passou a ter dois laterais mais recuados. Zé Rafael também deu mais poder de marcação ao meio de campo.
As alterações não fizeram o Palmeiras voar e ser muito superior, mas deixaram a defesa bem mais segura e protegida, e o setor ofensivo mais compacto, com aproximação e criação.
Rafael Elias, Giovani e Willian ficaram mais conectados no ataque e os meio-campistas também tiveram um papel importante nesse aspecto. O segundo gol saiu em avanço de Garcia pela direita, Zé Rafael com liberdade pelo meio para cruzar e Willian aparecendo na área para finalizar.
Foi o suficiente para conseguir a virada. É verdade que a defesa ainda cometeu alguns erros e levou sustos, mas melhorou em relação ao primeiro tempo.
Abel Ferreira não gosta de definir um esquema de jogo com números. Segundo ele, é algo muito simplista e o importante é a dinâmica. Contra o Guarani, ficou claro que essa dinâmica melhorou muito do primeiro para o segundo tempo.
Para o palmeirense, a notícia boa é que o treinador não parece 100% “apegado” a um esquema e se mostra apto a mudar quando necessário, o que tem sido recorrente. O Verdão volta a campo no domingo, às 20h, contra o Mirassol, no Allianz Parque, pelo Paulistão.
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Fonte: Ge
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