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Empresária é presa suspeita de matar prima por denúncia de furto de joias

A proprietária de uma casa noturna de Sorocaba (SP) foi presa pela Polícia Civil nesta quarta-feira (23) suspeita de matar uma prima, de 57 anos. O crime

Empresária é presa suspeita de matar prima por denúncia de furto de joias
Empresária é presa suspeita de matar prima por denúncia de furto de joias

Redação Publicado em 24/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h33


Mulher foi à delegacia registrar ocorrência, em Sorocaba, e levou a parente desacordada que acabou morrendo. Suspeita tem processo judicial de uma joalheria contra ela, informou polícia.

A proprietária de uma casa noturna de Sorocaba (SP) foi presa pela Polícia Civil nesta quarta-feira (23) suspeita de matar uma prima, de 57 anos. O crime ocorreu no começo de julho e foi motivado por uma denúncia de furto de joias, avaliado em quase R$ 30 mil.

De acordo com a investigação, a empresária Augusta Magali Costa, 52 anos, foi ao plantão policial com o namorado e a prima, Vilma Sueli Fornazari das Graças, no dia 8 de julho, quando houve uma confusão entre as duas.

À polícia, ela disse que as duas moravam há um mês juntas e a vítima prestava serviços domésticos. Com isso, Augusta declarou que deu falta de joias, como um anel de ouro com pedras azuis – avaliado em R$ 2 mil, uma aliança com diamantes em R$ 20 mil, uma pulseira de ouro – avaliada em R$ 5 mil e outra em R$ 2 mil.

A suspeita afirmou, na ocasião, que a prima havia confessado o furto dos pertences e os vendido no Centro de Sorocaba. Enquanto ela prestava depoimento, a vítima estava desacordada no local. Augusta alegou que a mulher estava bêbada e, por isso, desmaiada.

No entanto, o investigador percebeu que a mulher não passava bem e acionou o resgate. Vilma foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Laranjeiras. Após constatar a gravidade dos ferimentos, foi então levada para a Santa Casa.

O hospital realizou exames e constatou traumatismo craniano e morte cerebral. Vilma chegou a ficar hospitalizada até o dia 11 de julho, data que não resistiu e morreu.

Ainda segundo a investigação, existe um processo judicial de uma joalheria da cidade contra a suspeita. Os investigadores apuram se a agressão foi uma tentativa de fazer com que a prima confessasse o furto para registrar um boletim de ocorrência e não pagar pelas joias. A suspeita foi detida e levada à cadeia de Votorantim.

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