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Em “amistoso” dos classificados, reservas do Brasil tiram invencibilidade dos EUA na Itália

As escalações dos reservas davam o tom: nem Brasil nem Estados Unidos estavam lá tão preocupados com o resultado. Classificados por antecipação para as

Em “amistoso” dos classificados, reservas do Brasil tiram invencibilidade dos EUA na Itália
Em “amistoso” dos classificados, reservas do Brasil tiram invencibilidade dos EUA na Itália

Redação Publicado em 28/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h42


Seleção fecha participação do Grupo I em primeiro e encara a Sérvia na semifinal

As escalações dos reservas davam o tom: nem Brasil nem Estados Unidos estavam lá tão preocupados com o resultado. Classificados por antecipação para as semifinais do Campeonato Mundial masculino de vôlei, as duas seleções disputaram quase que um amistoso no Pala Alpitour, em Turim, nesta sexta-feira. E nesse ritmo de treino de luxo, o Brasil tirou a invencibilidade dos americanos na competição. Vitória por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/18 e 25/19 e liderança do Grupo I assegurada. A seleção campeã olímpica vai encarar a Sérvia na semifinal neste sábado, a partir das 12h (de Brasília).

Douglas Souza ataca contra os Estados Unidos — Foto: Divulgação FIVB

Douglas Souza ataca contra os Estados Unidos — Foto: Divulgação FIVB

Treino de luxo para os reservas

Classificadas por antecipação, as duas seleções pouparam titulares. No Brasil, as exceções foram Douglas Souza e Thales, que ainda alternava com Maique quando o a seleção defendia. Os demais escalados foram William, Evandro, Kadu, Maurício Souza e Éder. No time americano chamou a atenção o improviso do central McDonnell como ponteiro.

O primeiro set começou bastante parelho, com os EUA fazendo a diferença no bloqueio. Quando Langois parou Evandro, os americanos abriram dois de vantagem em 11/9. O Brasil reagiu pelas mãos de Kadu e Douglas, e quando reverteu a margem e abriu dois em 14/12, o técnico John Speraw pediu tempo. Foram mais três pontos seguidos, e depois do segundo ace de Douglas, Speraw parou o jogo de novo (17/12). Os EUA usaram principalmente os centrais para tentar descontar, e Marcelo Fronckowiak pediu tempo após erro de levantamento de Bruno, que entrou na inversão do 5-1. Coube a Evandro encerrar a parcial: 25/20.

Éder e Evandro sobem no bloqueio contra os EUA — Foto: Divulgação FIVB

Éder e Evandro sobem no bloqueio contra os EUA — Foto: Divulgação FIVB

Lucas Loh entrou no lugar de Douglas no segundo tempo, o Brasil largou passeando. Evandro, além de sobrar no ataque, marcou duas vezes no saque para abrir 8/3. Os americanos diminuíram a diferença para dois em bons saques de Langlois, mas voltaram a ficar para trás. Evandro, no ataque, Éder no bloqueio, e Loh, no saque, tornaram o placar elástico de novo (16/9). Os EUA minaram a vantagem até ficar em apenas dois pontos. Quando parecia que o jogo ficaria mais disputado (e emocionante), uma boa passagem de Maurício Souza esticou o marcador de novo. E em ace de Wallace, com a bola tocando caprichosamente na rede, o Brasil cravou 25/18.

O passeio continuou no início do terceiro set. Só quando Evandro cravou 5/0 o técnico John Speraw se deu ao trabalho de pedir tempo. Em pontaço de saque de Éder, o placar chegou a 10/3, e o EUA pararam a partida de novo. O jogo ficou chato, com os americanos totalmente apáticos em quadra. Os brasileiros, também sem forçar, foram mantendo a margem. Depois um ataque bem para fora de Kadu, com a diferença de “apenas” quatro pontos, Fronckowiak pediu tempo. Isac entrou, e o Brasil seguiu sobrando. Em ataque para fora, os EUA perderam a invencibilidade no Mundial: 25/19.

Evandro ataca na partida contra os Estados Unidos — Foto: Divulgação FIVB

Evandro ataca na partida contra os Estados Unidos — Foto: Divulgação FIVB

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