Bárbara Silvestre
Redação Publicado em 06/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h13
Bárbara Silvestre
Dentre todas as incertezas que precisamos lidar ao longo da vida, somos contemplados com apenas uma única certeza: da morte. Certeza esta de caráter curioso porque, ainda que certeira, não se faz presente em nossos pensamentos diários. Digo, não acordamos e pensamos que podemos morrer, não almoçamos e refletimos que essa pode ser a nossa última refeição, nem nos despedimos de alguém supondo que podemos não mais conviver com essa pessoa. Enfim, vivemos sabendo que a morte é certa, mas não nos pré- ocupamos dela. E ainda bem! Porque este seria mais um estado de paralisia e a vida, há, a vida é movimento. Entretanto, ultimamente, a Morte se tornou uma visita indesejada que, sentada em nosso sofá nos pede um cafezinho para acompanhar o jornal conosco. Pensando nisso, introduzo aqui o mínimo do substrato necessário para uma conversa com essa visita inconveniente.
Na filosofia, de maneira geral, há duas concepções sobre a morte: uma de caráter materialista, interpretando a morte como o término da vida. Assim, morrer é deixar de ser; outra é de caráter espiritualista, interpretando a morte como a passagem para uma nova vida, diferente da atual. Assim, morrer é a transformação do ser. Mas, independente às nossas pessoais predileções, a certeza da morte encontra em toda reflexão a relevância por definir o maior atributo da vida: sua finitude. Seja a finitude que direciona ao nada materialista ou seja a finitude que direciona à transformação para uma nova vida, ainda assim, esta nossa vida vivida hoje é fatalmente finita. E sobre a finitude da vida, nos sobra o questionamento acerca de como estamos vivendo. Vivemos essa nossa vida num espaço de tempo que, ainda que indeterminado, não passa de um espaço de tempo, um breve espaço de tempo na história do mundo.
Por isso, refletir sobre a Morte é, em última análise, refletir sobre a Vida! Observo que diante do momento presente em que a Morte tem se feito protagonista, passamos a instituir à vida o papel de coadjuvante. Alguns, em surtos egoisticamente irresponsáveis invertendo o verdadeiro sentido de viver intensamente, atentam contra a vida; num ato desnecessário pela busca imediatista de uma suposta diversão, expõem não apenas a si mesmos ao perigo, mas também os seus próximos. Enquanto outros perderam a alegria e, assombrados pelo medo e pela insegurança, não conseguem mais encontrar prazer no viver; ora, com o ânimo dilacerado, a depressão faz da alma sua morada.
Destarte, meu querido leitor, anti a desgraça reducionista da dicotomia dos modos de morrer em meio a pandemia do caos, te desafio não apenas à reflexão, mas, inclusive, à ressignificação deste seu finito viver!
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