A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou hoje (3) que sejam adiados os tratamentos de reprodução humana assistida até que a crise em saúde
Redação Publicado em 03/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h05
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientou hoje (3) que sejam adiados os tratamentos de reprodução humana assistida até que a crise em saúde relacionada ao novo coronavírus esteja controlada. A orientação é em apoio às recomendações da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).
De acordo com a SBRH, os casos individuais devem ser discutidos com o médico, uma vez que existem situações especiais onde adiar o tratamento de infertilidade representaria prejuízo nas chances futuras de gestação. Em casos específicos, como os oncológicos, o médico e os pacientes devem fazer a análise do risco-benefício da realização do procedimento.
Para a SBRA, os ciclos já em andamento devem ser finalizados, com controles estritos dos pacientes e equipes envolvidas e medidas extras de prevenção e segurança nos locais de atendimento. De acordo com a entidade, a suspensão de novos procedimentos eletivos evita essa exposição aos riscos. “Os diferentes governos e entidades científicas estão se concentrando no isolamento, no ‘ficar em casa’, na redução drástica da mobilidade no sentido de mitigar os danos. Devemos acatar e estimular essa adesão”, enfatizou a presidente da SBRA, Hitomi Nakagawa, em nota.
A Anvisa definiu, então, diretrizes para a triagem de pacientes e doadores para procedimentos de reprodução assistida levando em consideração o atual cenário de pandemia de covid-19. Para a doação de células reprodutivas (óvulos ou espermatozóides) e embriões humanos, nacionais e importados, devem ser seguidas algumas recomendações.
Entre elas, o candidato à doação que seja de outro país ou que tenha retornado de viagem ao exterior ou que teve contato ou proximidade com caso confirmado ou suspeito de coronavírus será considerado inapto por 30 dias após a viagem ou após o último contato com a pessoa infectada ou suspeita. Já o candidato que foi infectado por coronavírus só poderá fazer a doação 90 dias após a completa recuperação da doença.
A Anvisa destaca também que não serão aceitos os pedidos de importação de células reprodutivas para amostras colhidas após 30 de janeiro, data em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a emergência de saúde pública de covid-19.
De acordo com a SBRA, o mesmo cuidado vale para as mulheres que planejam ter filhos por vias naturais. “Mesmo que, até o momento, não existam evidências de efeitos negativos da transmissão vertical da doença da mãe para o bebê, ainda há preocupação, motivo pelo qual esse desejo deve ser bem avaliado”, informou a entidade.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) divulgou orientações quanto às precauções com as gestantes. De acordo com o comunicado, até o momento, o cuidado pré-natal e obstétrico para os casos de covid-19 será baseado no conhecimento referente ao H1N1, considerando suas diferenças.
EBC
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