A apresentadora Ana Hickmann presta depoimento em Belo Horizonte nesta sexta-feira (20) no processo em que o cunhado, Gustavo Corrêa, é acusado de homicídio.
Redação Publicado em 20/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h34
A apresentadora Ana Hickmann presta depoimento em Belo Horizonte nesta sexta-feira (20) no processo em que o cunhado, Gustavo Corrêa, é acusado de homicídio. Na chegada ao fórum, a apresentadora disse que o processo contra o cunhado é uma “tremenda injustiça”.
Ana Hickmann sofreu um atentado por um “fã” em Belo Horizonte, no dia 21 de maio de 2016. O crime aconteceu dentro de um hotel no bairro Belvedere, Região Centro-Sul da cidade. Gustavo Correa matou Rodrigo Augusto de Pádua após este atirar contra sua mulher, Giovana Oliveira, assessora da apresentadora.
Nesta sexta-feira, a juíza Ámalin Aziz Sant’ana deve ouvir seis testemunhas em uma audiência de instrução. Além da apresentadora, também prestam depoimento a mulher de Gustavo, um segurança do hotel e dois peritos, um da Polícia Civil e outro contratado pela defesa. A identificação da sexta testemunha não foi divulgada pelo Fórum Lafayette, onde a audiência é realizada.
“A gente sabe bem o que aconteceu. Eu, Gustavo e Giovana somos as três vítimas da história e o que está acontecendo hoje aqui, na minha opinião, como cidadã, eu vejo como uma tremenda injustiça, mas, ao mesmo tempo, como pessoa de bem, acredito na Justiça e tudo vai acabar logo”, disse a apresentadora na chegada.
Perguntada sobre o estado emocional do cunhado, Ana Hickmann disse que ele estava indignado. “Como todos nós. Indignado, triste, abalado, mas ao mesmo tempo confiante”, respondeu.
O advogado Fernando José da Costa, que acompanhava a apresentadora na entrada, criticou a denúncia do Ministério Público contra Gustavo por homícidio e defendeu a tese de legítima defesa.
“O que é triste para toda a família e para a sociedade é que, na verdade, a vítima é a família de Ana Hickmann. E hoje, se encontra na figura de acusada de um processo criminal por homicídio. Na verdade, o criminoso aqui não é Gustavo. O criminoso aqui é um psicopata. Gustavo apenas defendeu a sua vida e a vida de sua família”, afirmou o advogado.
Costa disse acreditar na absolvição do réu. “Esperamos que a Justiça volte a ser feita e que no final desta instução a juíza absolva sumariamente Gustavo e encerre este dilema, este sofrimento. Porque para esta familia, vítima desta história, o processo por si só já é um pesar, já é uma condenação”, defendeu.
Após os depoimentos de todas as testemunhas, o réu será ouvido pela juíza, que vai decidir se o caso será julgado por júri popular ou pela Vara Criminal. Mas ainda não está confirmado que Gustavo vai prestar depoimento ainda nesta sexta-feira (20).
Em julho deste ano, a juíza confirmou a denúncia do Ministério Público contra Gustavo Correa, cunhado da apresentadora Ana Hickmann, por homicídio. A magistrada já havia aceitado a posição do órgão em julho do ano passado. A medida se opõe à decisão da Polícia Civil que pediu o arquivamento do processo pelo reconhecimento de legítima defesa.
Rodrigo, que era de Juiz de Fora, na Zona da Mata, estava hospedado no mesmo hotel que Ana Hickmann, no dia 21 de maio de 2016. Segundo o boletim de ocorrência, ele rendeu Gustavo e o obrigou a ir até o quarto de Ana, onde também estava a mulher dele, Giovana, que é assessora da apresentadora.
Grossi contou à época do crime que Ana Hickmann desmaiou depois que Giovana, já baleada, caiu de costas sobre seu braço. As duas foram socorridas pelo cabeleireiro que atenderia a modelo no sábado, Júlio Figueiredo. O cabeleireiro chegou a gravar, no telefone, trechos da conversa de Rodrigo com a equipe de Ana Hickmann rendida dentro do quarto.
As duas mulheres deixaram o quarto no momento em que Gustavo começou a lutar com Rodrigo. Na luta, Rodrigo foi morto com três tiros. Giovana contou, em depoimento, que o “fã” falou em “roleta russa”.
Após ser baleada, Giovana ficou internada em um hospital de Belo Horizonte até o dia 25 de maio, quando foi transferida para São Paulo. Giovana ficou internada no Hospital Sírio Libanês até o dia 2 de junho, quando teve alta.
No perfil que Rodrigo mantinha no Instagram, todos os posts eram relacionados à apresentadora, que o fã dizia amar. O delegado de Homicídios Flávio Grossi disse que a família de Rodrigo Augusto de Pádua sabia do fascínio do jovem pela modelo.
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