Publicado em 30/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h08 Redação
A partir do próximo mês se inicia mais um processo pseudo democrático brasileiro: Eleições 2022. Muitas pessoas estão me perguntando sobre quais são as minhas expectativas… e elas não são nada boas!
Óbvio que eu não gostaria de começar esse artigo dessa maneira, e não tenho como objetivo julgar qualquer uma das duas maiores torcidas organizadas do país. Ambas têm e tiveram suas dificuldades e defeitos, mas também tiveram suas qualidades e acertos, tendo em vista que vivemos em um país com sistema viciado, e a tal da governabilidade ainda exige muito jogo de cintura para realizar as trocas de interesses, principalmente quando o principal compromisso dos políticos profissionais é a reeleição.
Mas se nosso objetivo é um novo Brasil, tenho convicção que o cenário que aponta nas pesquisas é o de que infelizmente estamos no caminho errado. E esse cenário ainda piora quando temos consciência de que uma possível terceira via não existe (ou não souberam construí-la).
Diferente de muitas pessoas do meu convívio, eu acredito nas pesquisas eleitorais (apesar da postura muitas vezes emotiva e irresponsável por grande parte da imprensa e a descredibilização das informações que a internet proporciona através das fakes news).
É claro que é difícil aceitar que no Brasil políticos presos e condenados não perdem votos. E de que ainda estamos cheios desses famosos Robin Hoods vestidos de centrão. E enquanto eles forem realidade jamais teremos governantes impunes à corrupção e ao toma lá dá cá.
Em 2018, no processo eleitoral que antecedeu a esse, para os cargos eletivos estaduais e federais, nós fomos às ruas com a frase de que o gigante havia acordado. Tivemos uma boa onda na renovação; trocamos mais de 40% dos parlamentares e vimos no atual presidente (que diga-se de passagem ´surfou na operação lava-jato´ para vencer as eleições) a grande chance de tentar moralizar o país. Digo isso nas questões estruturais de fato, como por exemplo acabar com os privilégios dos políticos e realizar a reforma política que tanto o nosso país almeja.
Agora… onde está o projeto com o fim do foro privilegiado? Onde está o projeto para extinção dos auxílios paletó e moradia? E onde está a reformulação do processo para se alcançar uma vaga no STF?
E no meio de uma pandemia mundial, ainda vimos um fundo eleitoral sendo aprovado em quase 6 bilhões de reais, como se estivesse tudo certo com a nossa saúde, educação e segurança. Aí eu lhe pergunto: quais são de fato as prioridades do nosso país?
É por isso que na introdução deste artigo eu uso a palavra pseudo democracia. Pois no meu entendimento, enquanto nós como população formos os produtos dessa indústria em que políticos tentam se perpetuar no poder, jamais seremos livres de verdade. Nessa festa do pão e circo que inicia não se permita ser refém de promessas demagógicas e eleitoreiras.
Vamos juntos combater o populismo que alimenta a ignorância. Analise o histórico, proposituras e preparo dos candidatos e vote consciente. A mudança está em cada um de nós.
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