Uma substância muito usada em tratamentos de beleza para suavizar rugas e linhas de expressão também tem outro papel importante na medicina. A toxina
Redação Publicado em 28/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 18h25
Uma substância muito usada em tratamentos de beleza para suavizar rugas e linhas de expressão também tem outro papel importante na medicina. A toxina botulínica está sendo testada na recuperação de pessoas que perderam os movimentos depois de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou uma lesão na coluna.
O taxista Ricardo Panfiette, de São José do Rio Preto (SP), já caminha e faz alguns exercícios. Mas isso nem era possível imaginar depois de um Acidente Vascular Cerebral. O pai dele conta que a vida do filho era só ficar na cama. “Quando ele saiu do hospital era imóvel, só ficava deitado, não tinha movimento nenhum, nem de braço ou perna pelo lado direito”, afirma Euclides Panfiette.
Há mais de um ano, Ricardo começou o tratamento para reabilitação no Instituto Lucy Montoro, em Rio Preto. Além das sessões de fisioterapia ele iniciou a aplicação de toxina botulínica. Os resultados são surpreendentes. “Depois de todo o tratamento para mim foi uma maravilha o que aconteceu, se recuperou muito e está 60% dependente dele mesmo agora”, diz o pai.
Este tipo de tratamento foi um dos temas do Congresso Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação, que terminou neste sábado (27) em Rio Preto. O evento reuniu mais de 500 profissionais de todo o país e do mundo. Para discutir pesquisas, novas técnicas e principalmente trocar experiências. “Estamos envelhecendo, sobrevivendo muito aos acidentes e isso precisa ter suporte de profissionais da reabilitação para dar qualidade de vida aos sobreviventes. O Brasil tem tecnologia de ponta, Estados Unidos e Europa se curvam em tecnologia que o Brasil desenvolve nestes casos”, afirma Regina Chueire, presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação.
Os avanços do uso da toxina botulínica no tratamento para reabilitação foi um dos temas abordados. A substância que costuma ser lembrada quando o assunto é beleza tem ajudado cada vez mais pacientes a recuperar os movimentos.
O médico Antony Ward veio da Inglaterra para apresentar os resultados que está conseguindo com pacientes que tiveram sequelas após o AVC. Ele diz que a substância não causa nenhum mal, e ajuda a diminuir sintomas como a dor e o desconforto, além de ser um aliado importante para fazer o paciente voltar a andar.
No Instituto Lucy Montoro, em Rio Preto, a toxina já é usada em vários pacientes, de acordo com o diagnóstico médico. A substância consegue agir diretamente no músculo atrofiado. “A toxina vai inibir o neurotransmissor responsável pela contração muscular. Com isso vamos aumentara a funcionalidade do paciente, reduzir dor, melhorar a qualidade de vida”, afirma o médico Danilo Le Grazie.
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